22 de nov. de 2008

A ELEGANCIA DO COMPORTAMENTO

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso,
esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e abrange
bem mais do que dizer um simples "obrigado" diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a
hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas,
quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam.
E, quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades
ampliadas no dia a dia.

É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de
voz ao se dirigir a frentistas.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores, porque não sentem
prazer em humilhar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece,
é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete.

Oferecer flores é sempre elegante.

É elegante não ficar espaçoso demais.

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.

É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.

É elegante retribuir carinho e solidariedade.

Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do
gesto.

A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que
independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso
lado brucutu, que acha que "com amigo não tem que ter estas
frescuras".
Se teus amigos não merecem uma certa cordialidade, teus inimigos
é que não irão desfrutá-la.

Educação enferruja por falta de uso.
E, detalhe: não é frescura.

Imagine Jesus esnobando os pescadores-apóstolos Pedro e João pela
pouca prática em pescaria; ou os cobradores-pecadores Mateus e Zaqueu
pela traição ao povo judeu; ou você, após admitir que caiu em pecado
mais uma vez e que não conseguiu "chegar lá", como pretendia.
Para Jesus, aceitar os outros, ouvi-los, conversar coisas que não
Lhe interessavam, não ser espaçoso demais, etc., era uma necessidade.
Ele era assim. Assim como? Fino!

Ser cristão é ser delicado, embora seguro.
É ser elegante.
Cavalheiro, como só o Espírito Santo pode ser.
Com certeza, a elegância no teu comportamento revela muito do
quanto você se dispôs a crescer por causa do Evangelho.

Este motivacional foi gentilmente enviado por Maria José Caporrino
para o portal www.diabetenet.com.br



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