30 de abr. de 2011

Quanto Vale o seu tempo.


Visitava um casal amigo.

Nosso papo ia muito animado e os assuntos se desdobravam: problemas da vida, espiritualidade, dificuldades familiares...

No meio da sala, o filhinho do casal, mais ou menos cinco anos, brincava pintando desenhos que ele mesmo fizera.

Por diversas vezes aproximara-se, ora do pai, ora da mãe − e dizia: − Posso falar?

E eles respondiam, quase da mesma forma: − Papai e mamãe estão ocupados... Espere um pouco, nós estamos conversando. Nós estamos conversando com o titio (por educação para comigo, pois poderiam, pelos meus cabelos brancos, dizerem vovô).

O garotinho, inicialmente contrariado, retornava a sentar-se,  continuando com a brincadeira.

Nova tentativa, resposta negativa e ele voltava ao lugar menos contrariado.

Insiste... Por fim, permanece apenas brincando, de quando em quando olhando para nós.

Tentei interferir. − Podem atendê-lo. Deixem-no falar.

− Não! Ele tem que aprender, pois só quer a atenção para ele!

Apesar dos pedidos: − “posso falar?“ – ele não falou.

Retornando para o meu lar, pensando na cena e em seus personagens, a memória trouxe-me ao consciente uma história:

“Um menino, com voz tímida e olhos de admiração, corre para o pai, quando este chega do trabalho, perguntando: − Papai, quanto o senhor ganha por hora?

O pai, numa atitude severa, responde: − Olha, meu filho, isto nem a sua mãe sabe. Não me aborreça, estou cansado.

O menino, num gesto insistente torna a perguntar: − Mas, papai, não custa nada me dizer quanto o senhor ganha por hora.

− Três reais. Por que você quer saber?

− Então papai, o senhor poderia me emprestar um real?

O pai irado e tratando o filho com aspereza respondeu: − Então é por isso que você quer saber quanto eu ganho? Vá dormir e não me amole mais.

Já deitado para dormir, o pai começou a pensar no menino e arrependeu-se da forma com a qual o tratara. Talvez, quem sabe, o menino precisasse comprar algo. Levantou-se e foi até o quarto do filho e em voz baixa perguntou: − Filho, está dormindo?

− Não papai – respondeu o menino sonolento.

− Olha aqui está o dinheiro que você me pediu. Um real!

− Obrigado, papai! – disse o filho pegando uma caixinha embaixo da cama onde tinha mais dois reais.

− Pronto, agora completei três reais, papai. Poderia me vender uma hora do seu tempo? Sabe, você é tão ocupado, quase não brinca nem conversa comigo e eu sinto tanto a sua falta. Por isso pensei em comprar uma hora do seu tempo, pois é muito bom estar com você”. (Parábolas Eternas, Legrand – Ed. Soler.)

Há coisas que valem muito mais que o dinheiro. Entre elas a troca de amor!

“Bem grande é a influência dos pais sobre os filhos. Os Espíritos têm que contribuir para o progresso uns dos outros. Pois bem, os Espíritos dos pais têm por  missão desenvolver  os de seus filhos pela educação. Constitui-lhes isso uma tarefa. Tornar-se-ão culpados, se vierem a falir no seu desempenho.” (Questão nº 209, de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec – Ed. FEB.)

Caro leitor ou leitora, posso falar? − Você está valorizando o seu tempo no relacionamento com o seu filho? Não importa a idade dele! Nem sempre o mais importante é dar coisas aos filhos, mas... estar com os filhos!

− Ah! Você não é casado ou casada? Posso falar? Comece a pensar no assunto!

         Aylton Paiva


Fonte desta mensagem - http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/quanto-vale-o-seu-tempo/

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29 de abr. de 2011

Sucesso Publicitario

O maior sucesso de comunicação do século 20 é o filme publicitário; mas ele não teria a eficácia que tem se não considerasse como fator determinante – em sua criação e produção – a que público ele se destina. Por isso, é o sucesso que todos conhecemos. Esses filmes, em apenas 30 segundos conseguem passar um mundo de informações que sugerem soluções, despertam e satisfazem expectativas e, sobretudo, dão prazer.

Tratando-se de Marketing Pessoal, para que haja boa comunicação – tal como nos ensinam algumas dessas maravilhas desenvolvidas em 30 segundos – é preciso, em primeiro lugar, que você conheça o produto; ou seja, você mesmo.

Em segundo, que você saiba tudo sobre a pessoa com quem vai falar – ou seja, o seu “público-alvo”. E, para completar, é preciso saber “passar a sua mensagem”. O bom comunicador é parcimonioso no uso do tempo e das palavras: a tagalerice e a verborragia estão na contramão da comunicação.

Pessoas que falam demais, que falam durante muito tempo e que, sobretudo, falam à toa, tendem a ser mais comunicadores. Ignoram o valor e o peso das palavras. Bons comunicadores são recíprocos: falam menos do que ouvem e dão aos seus interlocutores o que eles desejam, sem impor nada.

Excesso de mensagens polui o entendimento, gerando confusão. Por isso, lembre-se dos filmes publicitários. Afinal, não nos comunicamos pelo que falamos: nos comunicamos pelo que somos; quem tem autoridade sobre o que fala, quem é confiável de um modo geral, quem se compromete com seu próprio discurso, certamente é um bom comunicador.

Lúcia de Bidart, no livro "Marketing Pessoal"


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28 de abr. de 2011

O Poder te ter e dar

As únicas coisas que você pode ter de verdade são aquelas que você é capaz de dar. Aquilo que você não é capaz de dar somente o aprisiona.

Você só sabe verdadeiramente algo quando é capaz de ensiná-lo. Você só conhece o amor quando é capaz de dá-lo. Você só conhece a felicidade quando consegue levá-la aos outros. Você só terá abundância quando acrescentar valor à vida de outros.

Isto não quer dizer que temos que dar tudo que temos, mas, acima de tudo, é a habilidade e disposição para dar que nos traz tudo isso. Você consegue imaginar algo mais miserável que ter tudo no mundo e não ter com quem dividir?

O que quer que você esteja segurando e escondendo do mundo – suas habilidades, seus pensamentos, sua paixão, seu conhecimento, seu entusiasmo, sua coragem – está segurando você. As riquezas que você possui, sejam elas materiais, intelectuais ou espirituais, não têm valor nenhum se você não usá-las.

Autor Anônimo

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27 de abr. de 2011

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Seja Adptavel

Nós vivemos num mundo em que as coisas estão sempre mudando. As estações vêm e vão, a maré vem e vai, a inflação sobe e cai, as pessoas são contratadas e demitidas... Era de se esperar que aprendêssemos que a lei básica do universo é a mudança. Em vez disso, ficamos irritados.

Em biologia, no colégio, estudamos a lei da seleção natural: adaptar-se às mudanças. Aprendemos, por exemplo, que se você for um inseto verde num campo marrom e não mudar a cor da sua pele, vai ter sérios problemas. Em breve não haverá mais insetos! Não tem jeito. A lei é mesmo brutal: adaptar-se... ou desaparecer. No mundo dos negócios é a mesma coisa; as coisas mudam e até os especialistas erram. Os exemplo são muitos. Um deles: em 1927, Harry Warner, da Warner Brothers Pictures disse: “Com os diabos, quem quer ouvir um ator falar?” Logo o cinema deixaria de ser mudo!!! Outro exemplo: em 1977, Ken Olsen, presidente da Digital Equipment Corporation foi categórico ao afirmar: “não há motivo para que um indivíduo tenha computador em casa!”... Errou feio!

A vida é assim, o que é verdade hoje pode não ser amanhã. O que funciona hoje pode não funcionar amanhã. A única constante que existe é a mudança... Tudo está em movimento!

Em poucas palavras: as pessoas felizes não só aceitam a mudança como a abraçam. São pessoas que dizem: “por que eu haveria de querer que os próximos 5 anos fossem iguais aos 5 anos passados?”

Andrew Matthews, no livro "Siga seu coração"

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25 de abr. de 2011

Plante e Colha...




Construir um futuro brilhante e harmonioso depende muito das ações determinadas no presente, no hoje e no agora. O presente é como um grande espelho da vida; tudo que você constrói se reflete em gênero, grau e intensidade no seu futuro. É por isso que muitas vezes não entendemos como certas coisas inesperadas surgem em nossa frente. É nessas horas que aparece aquela famosa pergunta: por que isto só acontece comigo?

Plantar bem no presente é colher bem no futuro. Um adágio popular ilustra bem a tese: "Quem planta vento colhe tempestade". Pense nisso e uma boa viagem ao seu futuro!

Autor Anônimo

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23 de abr. de 2011

Feliz Páscoa a todos...

Páscoa significa renascimento,
renascer.
Desejo que neste dia, em que nós
cristãos, comemoramos o seu renascimento para a vida eterna, possamos renascer
também em nossos corações.
Que neste momento tão especial de
reflexão possamos lembrar daqueles que estão aflitos e sem esperanças.
Possamos fazer uma prece por
aqueles que já não o fazem mais, porque perderam a fé em um novo recomeçar,pois
esqueceram que a vida é um eterno ressurgir.
Não nos deixe esquecer que mesmo
nos momentos mais difíceis do nosso caminho, tú estás conosco em nossos
corações,porque mesmo que já tenhamos esquecido de ti,você jamais o faz.
Pois, padeceste o martírio da
cruz em nome do Pai e pela humanidade, que muitas e muitas vezes esquece disso.
Esquecem de ti e do teu sacrifício
Quando agridem seu irmão, Quando ignoram aqueles que passam fome, Quando
ignoram os que sofrem a dor da perda e da separação, Quando usam a força do
poder para dominar e maltratar o próximo, Quando não lembram que uma palavra de
carinho, um sorriso, um afago, um gesto podem fazer o mundo melhor.
Jesus...
Conceda-me a graça de ser menos
egoísta, e mais solidário para com aqueles que precisam.
Que jamais esqueça de ti e de que
sempre estarás comigo não importa quão difícil seja meu caminhar.
Obrigado Senhor, Pelo muito que
tenho e pelo pouco que possa vir a ter.
Por minha vida e por minha alma
imortal.
Obrigado Senhor!
FELIZ PÁSCOA A TODOS...

Seja mais feliz....

Para ser mais feliz no amor, acredite sempre, não fomos feitos para a solidão. Se você está sofrendo por amor, está com a pessoa errada ou amando de uma forma ruim. Caso tenha se separado, curta a dor, mas se abra para outro amor e se estiver amando, declare o seu amor. Cada vez mais, devemos exercer o nosso direito de buscar o que queremos, sobretudo no amor. Mas, atenção! Elegância e bom senso são fundamentais. Arrisque-se, o amor não é para covardes. Quem fica em casa sozinho à noite, só terá que decidir que pizza pedir e o único risco será o de engordar. Mas lembre-se: curta muito a sua companhia. Casamento dá certo para quem não é dependente. Aprenda a viver feliz  mesmo sem homem ou mulher ao lado. Se não tiver com quem ir ao cinema, vá com a pessoa mais fascinante: você!

Para ser mais feliz no trabalho, seja ético. A vitória que vale a pena é a que aumenta sua dignidade e reafirma valores profundos. Pisar nos outros para subir desperta o desejo de vingança. Seja grato a quem participa de suas conquistas. O verdadeiro campeão sabe que as vitórias são alimentadas pelo trabalho em equipe. Agradecer é a melhor maneira de deixar os outros motivados. Ele vê suas expectativas. Pessoas com sonhos grandes obtêm energia para crescer. Os vencedores pensam em como realizar seu objetivo. Tenha metas claras. Ter objetivos evita desperdícios de tempo, energia e dinheiro.

Amplie os seus relacionamentos profissionais. Os amigos são a melhor referência em crises e a melhor fonte de oportunidades na expansão. Ter bons contatos é essencial em momentos decisivos. Jogue fora o vício da preocupação. Viver tenso e estressado está virando moda. Parece que ser competente e estar de bem com a vida são coisas incompatíveis. Bobagem. Defina suas metas, conquiste-as e deixe as neuras para quem gosta.

Para ser mais feliz na amizade, tenha amigos vencedores. Campeões falam de, e com campeões. Aproxime-se de pessoas com alegria de viver. Celebre as vitórias. Compartilhe o sucesso, mesmo as pequenas conquistas, com pessoas queridas. Grite, chore, encha-se de energia para os desafios seguintes.

Para ser mais feliz no pessoal, perdoe. Enterre o passado para viver feliz. Todo mundo erra, a gente também. Tenha uma vida espiritual. Conversar com Deus é o máximo, especialmente para agradecer. Reze antes de dormir. Faz bem ao sono e à alma. Oração e meditação são fontes de inspiração.

Todo dia temos a opção de viver plenamente, afinal de contas, atitude é tudo!

Roberto Shinyashiki

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22 de abr. de 2011

Experiências e culpas

Existem coisas que nós só aprendemos depois que as vivemos. Na adolescência temos a idéia de que vamos descobrir um jeito especial de viver, de forma que só teremos prazer e felicidade. Quando os problemas aparecem, ficamos desesperados. No começo, a tendência é culpar os outros. Responsabilizamos os pais, o ser amado, os chefes; depois culpamos a nós mesmos e ficamos procurando o que está errado conosco, o tempo todo.

É um período em que vivemos depressivos, pois não conseguimos encontrar nada de bom em nós mesmos.

Mais tarde, percebemos que a felicidade é um jeito de viver a vida. Não simplesmente uma coleção de momentos felizes, mas uma postura de compreensão diante dos acontecimentos de nossa vida. Uma forma de entender que o sofrimento é inevitável, assim como o prazer. De um jeito ou de outro eles vão aparecer, apesar da nossa maneira de administrar nossas vidas. Afinal, viver é uma longa caminhada por entre desertos e oásis, avenidas congestionadas e vales totalmente abertos. São mistérios que a existência prepara para vivermos e através deles é que nós nos descobrimos.


(texto de Roberto Shinyashiki extraído do livro "Mistérios do Coração") 


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20 de abr. de 2011

O Melhor da sua vida

Você merece o melhor que a vida tem a oferecer. Ninguém é melhor que você ou merece mais que você. Você tem todas as razões para esperar o melhor.

Ter o melhor de tudo requer que você dê o seu melhor. Aproveite a oportunidade que existe em cada momento. Use suas habilidades, seu conhecimento, seus recursos e seu tempo para criar valor. Você está sendo continuamente desafiado. Constantemente lhe é oferecida a chance de desempenhar o seu melhor e viver à altura do seu potencial. Saiba reconhecer as possibilidades que cada dia lhe oferece.

Mesmo nas piores decepções, existem oportunidades, aprendizado e esperança. Recuse-se a aceitar um "não" como resposta. Você merece o melhor. E você deve isso a si mesmo, para tornar-se ainda melhor.

Esforce-se em cada respiração, cada palavra, cada passo, cada gesto, para corresponder às suas potencialidades. Seja melhor do que ontem, melhor do que há um minuto.

Autor Anônimo

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18 de abr. de 2011

O Pavão

Você já ouviu a estória do pavão e o dono das minhocas?
Conta essa alegoria que um certo pavão estava cansado de procurar minhocas para comer e viu que um certo criador de minhoca da região tinha muitas delas e foi pedir a ele que lhe permitisse comer algumas minhocas.

O criador de minhocas disse:

- Claro, pode vir, basta que, ao entrar em minha fazenda você deixe uma de suas penas; afinal o que é uma simples pena para quem tem tantas?

O pavão achou justo e deixou uma pena na entrada da propriedade, encheu o papo de minhocas e saiu satisfeito. No outro dia voltou, e no outro, e no outro, até que, sem perceber, deixou a última de suas penas com o criador de minhocas. Observou, então, que estava com uma aparência horrível e, desprezado por todos no lugar, só lhe restou refugiar-se nas cavernas próximas. Porém nelas havia morcegos, vampiros e... lá, o lindo pavão encontrou seu fim.

Quantas vezes buscamos as coisas "fáceis" da vida, o divertimento fácil e instantâneo. Preferimos correr atrás da felicidade do momento porque “uma noite de farra não é nada para quem tem a vida toda pela frente”.
Aliás, por que viver o "sacrifício" das renúncias? Um copo de whisky, um cigarro ou algo que nos faça mal não faz diferença, apenas proporciona a satisfação daquele momento, não compromete nossas vidas. No entanto, quando se percebe o que ficou comprometido, pode ser tarde demais.

A.D

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17 de abr. de 2011

Sabedoria Indigena.

Um velho índio descreveu certa vez seus conflitos internos:

"Dentro de mim existem dois cachorros: um deles é cruel e mau, o outro passivo é muito bom. Os dois estão sempre brigando."

Quando então lhe perguntaram qual dos cachorros ganharia a briga, o sábio índio parou, refletiu e respondeu: "Aquele que eu alimento".

16 de abr. de 2011

Plano de Vôo

Boas famílias - até mesmo as melhores - ficam fora da rota 90 por cento do tempo! O segredo é que elas têm um senso de destinação. Conhecem a "trilha". E estão sempre corrigindo o curso, de novo e de novo.

É como o vôo de um avião. Antes da decolagem, os pilotos examinam o plano do vôo. Por isso, sabem exatamente aonde vão e iniciam os procedimentos em conformidade com esse plano. Contudo, durante a viagem, o vento, a chuva, a turbulência, o tráfego aéreo, erros humanos e outros fatores interferem no plano, impulsionando ligeiramente a aeronave em direções diferentes, de modo que na maior parte do tempo o avião fica fora da rota de vôo prescrita! Ao longo de toda a jornada, ocorrem pequenos desvios em relação ao plano de vôo. Condições climáticas adversas ou um tráfego aéreo especialmente pesado causam desvios maiores. Se não acontecer nada muito grave, o avião chegará ao seu destino.

Mas como isso é possível? Durante o vôo, os pilotos recebem constantes feedbacks. São comunicações dos instrumentos sobre o meio ambiente, informações das torres de controle, de outras aeronaves e às vezes até das estrelas. E, com base nesses feedbacks, fazem os ajustes necessários para, de tempos em tempos retornar, ao plano de vôo.

A esperança não jaz nos desvios, mas na visão, no plano e na habilidade de corrigir o curso.

O vôo desse avião constitui a metáfora ideal para a vida familiar. Não faz nenhuma diferença se a nossa família saiu da rota ou mesmo está enredada em problemas. A esperança se encontra na visão, no plano e na coragem de continuar corrigindo o curso de novo e de novo.

O segredo é ter uma destinação, um plano de vôo e uma bússola.

extraído do livro "Os 7 hábitos das famílias muito eficazes", de Stephen R. Covey

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14 de abr. de 2011

Em pane mental, surtada por tanta informação, hoje escrevo apenas sob o controle da emoção.

Exige-se racionalidade. É preciso pensar. Tomar decisões com a cabeça. Usar o bom senso. Botar pra funcionar os neurônios. Ok, mas sem fanatismo. Às vezes é bem-vindo um curto-circuito, uma mente desgovernada.

Pobre de quem conta apenas com a razão, escreveu o argentino Ernesto Sábato. Ao lê-lo, me senti profundamente atingida. Uma frase óbvia, uma verdade gritante, e eu surda. Em pane mental, surtada por tanta informação, por exigir de mim mesma opinião sobre tudo. Pois não contarei, hoje, com o cérebro. Escreverei sob outra inspiração.

Sobre o verão, direi que é uma estação diluente, que a gente transpira um desejo hibernado, que a água é colírio constante e o que se sente fica menos secreto.

Sobre dinheiro, direi o que já disse Simone de Beauvoir, que tê-lo demais e tê-lo o suficiente dá no mesmo, que não podemos comer mais do que comemos, vestir mais do que vestimos, que qualidade e vaidade não são a mesma coisa, que dinheiro desvirtua se não encontra um bolso decente, uma bolsa honrada.

Sobre a verdade, direi que tem muitas caras, tantas quantas as gentes do mundo, que umas verdades são boas, umas verdades são falsas, que umas libertam, outras asfixiam, que há as verdades eternas e aquelas que não duram um dia.

Sobre festas, direi que prefiro as que terminam cedo, onde encontro pessoas de que gosto e algumas que desconheço, que me fazem rir por motivos novos e adiar a volta pra mais tarde, pessoas que me acendem por dentro, me tiram pra dançar, me oferecem outra taça, um novo rosto e palavras que dão gosto de escutar.

Sobre cansaço, direi que tenho é da repetição, de diariamente a mesma notícia, o mesmo boa-noite, o mesmo sonhar acordada, pensando em como seria se a cada dia uma descoberta, uma nova vacina, um preço mais justo, uma confiança, direi que cansaço eu tenho é de muito espaço pra pouca novidade.

Sobre o amor, direi que sobrevive com aparelhos, muitos seguem com medo de senti-lo e recebê-lo, precisam de slogans que o vendam, de garantias que não há, meu amor, não há limite nem formatação adequada, o amor acontece, às vezes fica e às vezes passa.

Sobre política, não digo nada.

Hoje escrevo sob nova direção, sob controle da emoção e ligeiramente estafada.

Martha Medeiros

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13 de abr. de 2011

Possibilidades

Não se deixe encurralar por pensamentos ambíguos. O fato de A ser verdadeiro não torna B falso. Com freqüência, tanto A quanto B podem ser verdadeiros.

As coisas que você deve fazer podem ser também as coisas que você quer fazer. O que você dá pode também ser o que você recebe. O que você ensina pode ser também o que você aprende. Sua tarefa pode ser difícil e, ao mesmo tempo, agradável. O que é bom para o cliente pode ser bom também para o vendedor.

Muitas vezes, cometemos o erro de definir as coisas pelo que elas não são. Fazendo isso, limitamos nosso raciocínio e nossas oportunidades.

Na realidade, existem poucos opostos. Ensinar será o verdadeiro oposto de aprender? Feminino é o oposto de masculino? O amor é realmente o oposto do ódio? Brincar é o oposto de trabalhar?

Claro que não. Muitas das coisas que consideramos opostas são, na verdade, muito similares. Nosso desejo de classificar e colocar tudo em categorias, embora às vezes útil, também pode ser limitante.

As possibilidades surgem, não da eliminação de outras possibilidades, mas da persistência em manter a mente aberta.

(colaboração de Hercules Ferreira)
enviada ao site http://www.diabetenet.com.br
em - 05/07/2010

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12 de abr. de 2011

Você tem certeza?

Já aconteceu de você ter perdido alguma coisa e, finalmente, achá-la exatamente no lugar em que você tinha certeza absoluta que ela não ia estar ? Que outras coisas na sua vida você pode não estar rotineiramente enxergando, porque tem certeza que não estão lá ? Quantas idéias criativas nunca apareceram porque você já tem certezsa do que funciona e do que não ?

Será que a certeza está limitando você ? Será que sua certeza é realmente certeza ? Ou simplesmente falta de vontade de explorar novas opções ? Existem momentos em que devemos agir e pensar comcerteza e determinação, mas muitas vezes o que julgamos ser certeza é pura teimosia. Suas certezas resultam, na maioria da vezes, de suas experiências. Mas leve sempre em conta que existe um universo de oportunidades além dessas experiências.

Sim, é mais fácil rejeitar novas idéias sem considerá-las ou explorá-las. Agora, se você já sabe tudo, como é possivel aprender ? É ótimo ter certeza e confiança. Só não deixe a certeza cegá-lo para o real potencial das suas possibilidades.

Desconhecido a autoria.

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11 de abr. de 2011

Mude a sua vida

Um dia, quando os funcionários de uma determinada empresa chegaram ao trabalho, encontraram na portaria um cartaz enorme, onde estava escrito: "Faleceu ontem a pessoa que impedia seu crescimento na empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes."

No início, todos se entristeceram com o fato de alguém na empresa ter morrido. Mas, depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava bloqueando seu crescimento na empresa.

A agitação na quadra de esportes era tão grande que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório.

Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:

- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso?
- Ainda bem que esse infeliz morreu!

Um a um, os funcionários, agitados, aproximavam-se do caixão, olhavam o defunto e engoliam em seco. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma. Pois bem, no visor do caixão havia um espelho... e cada um via a si mesmo...

Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: você mesmo! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo.

Sua vida não muda quando seu chefe muda, nem quando sua empresa muda, nem quando seu país muda. Sua vida muda quando você muda! Você é o único responsável por ela.


Colaboração de Luciano Maistro enviado ao site portaldiabetenet.com.br

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Recebemos de um amigo de Pindamonhangaba/SP

"O destino une e separa as pessoas, mas, nenhuma força é tão grande para fazer esquecer pessoas, que por algum motivo um dia nos fizeram felizes"
Chega um momento na vida em que você sabe;

Quem é importante para você,
Quem nunca foi,
Quem não é mais,
E quem o será sempre. 
 
João Lúcio

10 de abr. de 2011

Mestre seja bem vindo...


Fixação

Quando a gente persegue as coisas, elas fogem. Vale para os animais, para os amantes, até para o dinheiro. Quem nunca conheceu uma pessoa adorável numa festa, que lhe disse: “eu telefono na semana que vem”? Então, a gente passa uma semana sem sair! Fica junto do telefone... esperando. Quem telefona? Todo mundo, menos aquela pessoa!

Você nunca precisou desesperadamente vender uma coisa? Um carro, uma casa. Quem queria comprar? Ninguém. Então você baixou o preço. Quem se interessou? Ninguém! O princípio é: quando a pessoa está desesperada, nada!

Fale com qualquer vendedor – seja de avião a jato, seja de sabão em pó: ele lhe contará a mesma história. O desespero atrai uma espiral descendente: quanto mais a gente se preocupa, menos as pessoas compram! O que acontece quando você está em um restaurante, com pressa para comer? Acabam perdendo a sua comanda...

Toda vez que estamos desesperadamente envolvidos, emocionalmente fixados numa transação ou num acontecimento, nós o obstruímos. O lado oposto do princípio? Relaxe um pouco e... bingo!

Você passa um ano e meio sem namorada e começa a ficar desesperado. Ninguém se candidata! Por fim acaba desistindo. Diz a si mesmo: “eu não sou obrigado a ter uma parceira, posso ser feliz sozinho”. E, de repente, é oito ou oitenta: elas começam a entrar pela janela e sair pelo ladrão!

Um argumento é o exemplo clássico. O que acontece quando a gente quer que uma pessoa mude de idéia? Ela muda? Nem pensar! Mas, com muita freqüência, basta parar de insistir para que essa pessoa acabe adotando as opiniões da gente.

Enfim, sempre que uma pessoa está desesperada por alguma coisa – um telefonema, uma promoção, um reconhecimento – ela cria uma energia ao seu redor que afasta essa possibilidade. Portanto, relaxe!

Andrews Matthews no livro "Siga seu coração"

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9 de abr. de 2011

Quanto vale um sim..

Você consegue um bom emprego na hora que bem entende? Você descola um amor do dia para a noite? Entra num banco e sai de lá com um empréstimo sem burocracia? Se você respondeu sim a todas estas perguntas, parabéns, e fique atento para o horário de partida do seu disco voador, pois, a qualquer momento, você terá que voltar para o seu planeta!
Entre nós, terrestres, o sim é uma resposta rara. Na maioria das vezes, não há vagas, não querem editar nossos poemas, não temos fiador, a garota não quer ouvir os discos em sua casa, o garoto não quer usar camisinha e o guarda de trânsito não foi com a sua cara e vai multá-lo sim senhor. Não está fácil pra ninguém.
Ao contrário do que possa parecer, esta não é uma visão pessimista da vida. As coisas são assim, dão certo e dão errado. Pessimismo é acreditar que um "não" seja uma barreira para realizar nossos planos. Tem gente que fica paralisado diante de um não, nunca mais vai à luta. Já o otimista resmunga um pouco e, em seguida, respira fundo e segue em frente.
Quando eu tinha uns dezessete anos, mandei meus versos para um concurso de poesia. Não ganhei nem menção honrosa. Daí, entreguei meus versos para o Mário Quintana avaliar. Ele não respondeu. Neste meio tempo, eu estava apaixonada por um cara e ignorava minha existência. Quando eu não estava pensando nele, fazia planos de morar sozinha, mas o meu estágio não era remunerado.
Aí, quis viajar para a Europa, mas não conseguira entrar num programa de intercâmbio. Surpreendentemente, não passou pela cabeça a idéia de me atirar embaixo de um caminhão.
Hoje tenho nove livros publicados, cinco deles de poesia, sou casada com o homem que amo, tenho a profissão dos sonhos e viajo uma vez por ano, e tudo isso sem ganhar na mega-sena, sem cirurgia plástica, sem pistolão ou pacto com o demônio. O segredo: cada "não" que eu recebi na vida, entrou por um ouvido e saiu pelo outro. Não os colecionei, não foram sobrevalorizados; esperei sem pressa a hora do "sim".
O "não" é tão freqüente, que chega a ser banal. O "não" é inútil, serve só pra fragilizar nossa auto-estima. Já o "sim" é transformador. O "sim" muda sua vida. "'Sim', aceito casar com você"; "'sim', você foi selecionado"; "'sim', vamos patrocinar sua peça"; "'sim', Ana Paula Arósio deu o número do celular dela".
Quando não há o que detenha você, as coisas começam a acontecer sim.

Martha Medeiros

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8 de abr. de 2011

Lembranças

A história de Moisés é um grande exemplo de como devemos enfrentar as dificuldades que surgem em nosso trajeto. Logo de início, já dá pra perceber que as primeiras dificuldades, geralmente, estão na própria pessoa.

O primeiro episódio decisivo da vida de Moisés – quando ele enfrenta e mata um egípcio que maltratava um escravo hebreu – termina em fracasso. Logo no dia seguinte, quando falou com outros hebreus, foi rechaçado. Teve que fugir para não ser preso, e só depois de 40 anos trabalhando como pastor de ovelhas foi chamado ao exercício de sua liderança. Não foi uma liderança que caiu do céu. Ele teve que construí-la passo a passo, tijolo por tijolo. Para isso, soube fortalecer suas qualidades, que se tornaram mais poderosas do que seus pontos fracos.

Pontos fracos de Moisés: falta de confiança em si próprio, dificuldade de comunicação, medo de assumir desafios, ira, autopiedade e depressão, perfeccionismo e centralização.

Pontos fortes de Moisés: dedicado e estudioso, curioso e observador, audacioso, habilidoso, persistente, altruísta, justo, prudente, firme na fé, estrategista, aberto a novas idéias, visão de futuro, carismático, enérgico, solidário, disciplinado, leal, humilde, previdente, prudente, paciente, oportuno, desapegado, perseverante.

texto do Prof. Gretz, extraído de "O líder dos líderes"


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7 de abr. de 2011

VISÃO DE ADULTO... VISÃO DE CRIANÇA...(Maravilhoso)

 Éramos a única família no restaurante com uma criança.
Eu coloquei Daniel numa cadeira para crianças e notei que todos estavam tranqüilos, 
comendo e conversando.
De repente, Daniel gritou animado, dizendo: 'Olá, amigo!', batendo na mesa com
suas mãozinhas gordas.
Seus olhos estavam bem abertos pela admiração e sua boca  mostrava a falta de dentes.
Com muita satisfação, ele ria, se retorcendo.
Eu olhei em Volta e vi a razão de seu contentamento.
Era um homem andrajoso, com um casaco jogado nos ombros, sujo, engordurado e rasgado.
Suas calças eram trapos com as costuras abertas até a metade, e seus dedos
apareciam através do que foram, um dia, os sapatos.
Sua camisa estava suja e seu cabelo não havia sido penteado por muito tempo.
Seu nariz tinha tantas veias que parecia um mapa.
Estávamos um pouco longe dele para sentir seu cheiro, mas asseguro que cheirava mal.
Suas mãos começaram a se mexer para saudar.
'Olá, neném. Como está você?', disse o homem a Daniel.
Minha esposa e eu nos olhamos:
'Que faremos?'.
Daniel continuou rindo e respondeu, 'Olá, olá,amigo'.
Todos no restaurante nos olharam e logo se viraram para o mendigo.
O velho sujo estava incomodando nosso lindo filho.
Trouxeram a comida e o homem começou a falar com o nosso filho como um bebê.
Ninguém acreditava que o que o homem estava fazendo era simpático.
Obviamente, ele estava bêbado.
Minha esposa e eu estávamos envergonhados.
Comemos em silêncio; menos Daniel que estava super inquieto e mostrando
todo o seu repertório ao desconhecido, a quem conquistava com suas criancices.
Finalmente, terminamos de comer e nos dirigimos à porta.
Minha esposa foi pagar a conta e eu lhe disse que nos encontraríamos  no Estacionamento.
O velho se encontrava muito perto da porta de saída.
'Deus meu, ajuda-me a sair daqui antes que este louco fale com Daniel',
disse orando, enquanto caminhava perto do homem.
Estufei um pouco o peito, tratando de sair sem respirar nem um pouco do ar
que ele pudesse estar exalando.
Enquanto eu fazia isto, Daniel se voltou rapidamente na direção onde
estava o velho e estendeu seus braços na posição de 'carrega-me'.
Antes que eu pudesse impedir, Daniel se jogou dos meus braços
para os braços do homem.
Rapidamente, o velho fedorento e o menino consumaram sua relação de amor.
Daniel, num ato de total confiança, amor e submissão, recostou sua cabeça
no ombro do desconhecido.
O homem fechou os olhos e pude ver lágrimas correndo por sua face.
Suas velhas e maltratadas mãos, cheias de cicatrizes, dor e trabalho duro,
suave, muito suavemente, acariciavam as costas de Daniel.
Nunca dois seres haviam se amado tão profundamente em tão pouco tempo.
Eu me detive, aterrado.
O velho homem, com Daniel em seus braços, por um momento abriu seus olhos
e olhando diretamente nos meus, me disse com voz forte e segura:

'Cuide deste menino'.

De alguma maneira, com um imenso nó na garganta, eu respondi: 'Assim o farei'.
Ele afastou Daniel de seu peito, lentamente, como se sentisse uma dor.
Peguei meu filho e o velho homem me disse:
'Deus o abençoe, senhor. Você me deu um presente maravilhoso'.
Não pude dizer mais que um entrecortado 'obrigado'.
Com Daniel nos meus braços, caminhei rapidamente até o carro.
Minha esposa perguntava por que eu estava chorando e segurando
Daniel tão fortemente, e por que estava dizendo:

'Deus meu, Deus meu, me perdoe'.
Eu acabava de presenciar o amor de Cristo através da inocência de um pequeno menino
que não viu pecado, que não fez nenhum juízo; um menino que viu uma alma e uns adultos
que viram um montão de roupa suja.
Eu fui um cristão cego  carregando 
um menino que não o era.

Eu senti que Deus estava me perguntando:
'Estás disposto a dividir seu filho por um momento?', quando Ele Compartilhou
Seu Filho por toda a eternidade.

O velho andrajoso, inconscientemente, me recordou:
Eu asseguro que aquele que não aceite o reino de Deus como um Menino,
não entrará nele.' (Lucas 18:17).

Apenas repita esta frase e verá como Deus se move:
'Senhor Jesus Cristo, te amo e te necessito, entre em meu coração, por favor'.

Passe esta mensagem a algumas pessoas especiais.
Não porque você receberá um milagre amanhã.
Mas porque você recebe o milagre todos os dias...
O milagre de estar vivo... 


Desconhecido autoria


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6 de abr. de 2011

Um dia eu vou...

 Você alguma vez se pegou dizendo: “Um dia vou escrever um livro... ou viajar pelo mundo, compor uma sinfonia...”, ou qualquer outra coisa do gênero? Não foi só você que fez isso.

Quase todos nós fantasiamos sobre algo que gostaríamos de fazer um dia. Uns gostariam apenas de ter mais tempo para dedicar à família ou aos amigos; outros de trabalhar em algo diferente, ou desenvolver um hobby, um talento. Seja como for que você complete a frase – “um dia eu vou...”- saiba que os sonhos e sentimentos a respeito do que gostaria de fazer são pistas importantes para a identificação do que realmente é mais importante para você.

E se é importante, comece desde já... Lembre-se, a cada manhã, quando o despertador toca, você tem uma nova oportunidade de fazer o que quer com as horas à sua frente. Diariamente você recebe uma lousa nova, sem nada escrito. Você pode ter 10, 20, 30, 50 anos de vida pela frente; e como você vai usar esse tempo?

O que você vai fazer com o resto da sua vida? Vai continuar a se enganar,  achando que algum dia terá tempo para fazer alguma das coisas que realmente são importantes para você? Na verdade, isso nunca acontecerá, a menos que você decida que esse tempo é hoje.

A verdadeira realização na vida acontece quando respondemos com honestidade às seguintes perguntas: - o que  é mais importante para mim?, - o que eu gostaria verdadeiramente de realizar?, - que legado eu gostaria de deixar?

O desafio é descobrir o que queremos, o que gostaríamos de fazer e, então, começar a trabalhar diariamente para realizar nossos desejos. Não importa se temos, 20, 35, 50, 75 anos, ou mais. O que precisamos fazer é decidir quando vamos começar a trabalhar para conseguir o que queremos.

Hyrum W. Smith, em "O que mais importa"


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5 de abr. de 2011

Tribulações


“Também nos gloriamos nas tribulações.” - Paulo. (Romanos, 5;3)

Comentando Paulo de Tarso os favores recebidos do Plano Superior, com muita propriedade
não se esquecia de acrescentar o seu júbilo nas tribulações.
O Cristianismo está repleto de ensinamentos sublimes para todos os tempos.
Muitos aprendizes não lembram o apóstolo da gentilidade senão em seu encontro divino com o Mestre,
às portas de Damasco, fixando-lhe a transformação sob o hálito renovador de Jesus,
e muitos companheiros se lhe dirigem ao coração, mentalizando-lhe a coroa de espírito
redimido e de trabalhador glorificado na casa do Pai Celestial.
A palavra do grande operário do Cristo, entretanto, não deixa margem a qualquer dúvida,
quanto ao preço que lhe custou a redenção.
Muita vez, reporta-se às dilacerações do caminho, salientando as estações educativas e restauradoras,
entre o primeiro clarão da fé e o supremo testemunho.
Depois da bênção consoladora que lhe reforma a vida, ei-lo entre açoites, desesperanças e pedradas.
Entre a graça de Jesus que lhe fora ao encontro e o esforço que lhe competia efetuar,
por reencontrá-lo, são indispensáveis anos pesados de serviço áspero e contínua renunciação.
Reparemos em nós mesmos, à frente da luz evangélica.
Nem todos renascem na Terra com tarefas definidas na autoridade, na eminência social ou no governo
do mundo, mas podemos asseverar que todos os discípulos, em qualquer situação ou circunstância,
podem dispor de força, posição e controle de si próprios.
Recordemos que a tribulação produz fortaleza e paciência e, em verdade, ninguém encontra o tesouro
da experiência, no pântano da ociosidade.
É necessário acordar com o dia, seguindo-lhe o curso brilhante de serviço, nas oportunidades
de trabalho que ele nos descortina.
A existência terrestre é passagem para a luz eterna.
E prosseguir com o Cristo é acompanhar-lhe as pegadas, evitando o desvio insidioso.
No exame, pois, das considerações paulinas, não olvidemos que se Jesus veio até nós,
cabe-nos marchar desassombradamente ao encontro dEle, compreendendo que, para isso,
o grande serviço de preparação há de ser começado na maravilhosa e desconhecida
“terra de nós mesmos”.


Do livro "Vinha de Luz", de Francisco Cândido Xavier, por Emmanuel.


Retirado do Blog Manancial de Luz

http://manancialdeluz.blogspot.com/

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3 de abr. de 2011

Cuidado com a Lingua


Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso.
Algum tempo depois, descobriram que era inocente. O rapaz foi solto, após muito sofrimento e humilhação, e processou o homem.

No tribunal, o homem disse ao juiz:
- Comentários não causam tanto mal... E o juiz respondeu:
- Escreva os comentários que você fez sobre ele num papel. Depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir sentença!

O homem obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse:
- Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem!

- Não posso fazer isso, meritíssimo! - respondeu o homem - O vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão!

Ao que o juiz respondeu:
- Da mesma maneira, um simples comentário que pode destruir a honra de um homem, espalha-se a ponto de não podermos mais consertar o mal causado. Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada!

"Sejamos senhores de nossa língua, para não sermos escravos de nossas palavras".

Nunca se esqueça:
Quem ama não vê defeitos...
Quem odeia não vê qualidades...
E quem é amigo vê as duas coisas...



Recebemos do www.portaldiabetes.com.br 


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2 de abr. de 2011

Fisiologia do Pensamento

O fluido mental é formado por partículas que tem suas características próprias,
como sugere a activação mental visibilizada pela tomografia por emissão de positrões.
Dentro de uma visão global do Homem podemos resumidamente considerar uma interação em
"via de mão dupla" que vai do espírito para o perispírito, do perispírito para o sistema
nervoso, que por sua vez transmite às glândulas endócrinas, que por fim expressam a vontade
do espírito para todo o corpo físico.
Assim como, as sensações físicas percorrem o caminho inverso impressionando, por sua vez,
o princípio inteligente.
Esta é uma visão abrangente, contudo reducionista da integração espírito-corpo, mas que
deixa claro o papel do sistema nervoso como receptor principal, em relação a matéria,
da vontade do espírito.
Na codificação encontramos a explicação de que o perispírito é ligado ao corpo físico célula a célula,
expressão esta lembrada e detalhada por André Luiz, na sua obra.
No entanto, apesar desta total ligação perispírito-corpo, existem pontos específicos de ligação
para a manifestação do espírito, e estes pontos estão no sistema nervoso,
traduzido pelo neurônio que encerra nos corpúsculos de Nissi a energia nutritiva emanada
do plano espiritual; no pigmento ocre de lipofuscina o fator de fixação perispirítico,
que liga o perispírito de forma mais ou menos intensa dependendo do grau de evolução do
espírito e sua relação mais ou menos intensa com o plano material; e, finalmente, nas mitocôndrias
neuronais o canal receptor dos comandos espirituais.
Temos ainda nessa interface a glândula epífise ou pineal como receptor capaz de detectar informações
do plano espiritual e as emanações magnéticas do plano material, servindo de antena poderosa
que informa o espírito encarnado do plano etérico, glândula esta, diretamente ligada ao centro
de força coronário que se encontra no duplo etérico, formando assim a interface espírito-corpo.
O centro coronário por sua vez, utiliza-se do centro frontal, que está diretamente relacionado
à glândula hipófise, e através desta transmite os avisos, impulsos, ordens e sugestões mentais
aos órgãos, tecidos e células.
Por este sistema verte o fluído mental, secreção da mente, e não do cérebro, que se difunde
pelos caminhos neurais a todo o córtex, via glândula pineal, e posteriormente a todo corpo
biológico por ação glandular e nervosa.
Quanto ao fluido mental, pode ser denominado de "matéria-psí", visto que o pensamento é matéria,
formado por partículas que tem suas características próprias, como sugere a ativação mental
visibilizada pela tomografia por emissão de pósitrons (PET-Scan), demarcando áreas específicas
do cérebro em funcionamento conforme a utilização da mente seja para ouvir, ver ou raciocinar.
São estas características que organizam a psicosfera, ou halo psíquico e conseqüentemente
o corpo físico, trazendo harmonia ou desequilíbrio de acordo com o seu emprego.
As partículas dessa "matéria-psi" são manipuláveis e compõe elementos "vivos" de pensamento
com comportamento e trajetória de acordo com os sentimentos de inteligência que os conduz.
O pensamento influi e comanda, modelado pela vontade do espírito, agindo sobre si mesmo,
ou sobre o objetivo ao qual se destina.
De onde conclui-se que o corpo biológico reflete a psicosfera, que influi, sem dúvida,
na saúde física de forma positiva ou negativa a depender da qualidade da "matéria-psi"
que venhamos a emanar.
Logo, o aforismo “Mente sã em corpo são" mais representativo seria como
"Corpo são em mente sã".

Por Graça Menezes *
* Médica especialista em Cardiologia com sub-especialização em Arritmologia.
Pós-graduada pela Universidade de Barcelona, Espanha e Vice-Presidente da AME Porto –
Associação Médico-Espírita da Área Metropolitana do Porto.

Retirado do Blog Manancial de Luz

http://manancialdeluz.blogspot.com/

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1 de abr. de 2011

Gente do bem...

“Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.” (Romanos, 12:21)

Em meio ao trânsito desordenado, um motorista gentilmente cede-me passagem. Visito um ex-professor na faculdade que prazerosamente percorre toda a instituição mostrando-me a evolução da infra-estrutura local e as melhorias implementadas na qualidade do ensino. Apresento um cliente a um gerente de banco que imediatamente toma providências no sentido de atender às suas necessidades. Recebo um breve telefonema de um amigo com quem não falava há tempos apenas para saudar lembranças.

Cenas aparentemente fúteis, talvez até desprovidas de motivação para serem memorizadas. Porém, cenas capazes de colorir com satisfação e gratidão um dia como outro qualquer. Dizem que Deus está nos detalhes. Nós é que não percebemos...

Como tudo na vida, estamos sujeitos a situações opostas às que acabo de relatar. De um motorista que quase provoca um acidente para evitar ser ultrapassado a profissionais de atendimento ao público que prestam um verdadeiro desserviço pela falta de atenção e empatia, quem já não perdeu o bom humor pela ausência de um cumprimento matinal de um familiar, por um comentário depreciativo ou jocoso de um colega de trabalho, por uma reprimenda pública e desmesurada?

Quando pequenos, somos ensinados a fazer o bem. Isso pode ser traduzido por praticar uma “boa ação” diária, coisas novamente pouco relevantes como ajudar um idoso a atravessar a rua – essa é uma imagem emblemática para mim. Fazer o bem em escala maior é missão para super-heróis dotados de superpoderes, aptos a salvar toda a humanidade, promovendo a justiça e combatendo o mal.

Nossas pernas crescem e nossa imaginação encurta. Então, descobrimos que não há super-heróis, não há superpoderes, a humanidade não pode ser salva, a justiça é utópica e o mal viceja. Por isso, desistimos de ajudar os idosos a atravessarem a rua e deixamos de pronunciar palavras de agradecimento, apoio e conforto aos que nos cercam. Assim, paramos de praticar o bem. E perdemos a capacidade de enxergá-lo.

A vida, tomada racionalmente, não é fácil para a maioria das pessoas. Quando se tem saúde, não se tem trabalho. Quando se tem trabalho, não se ganha o suficiente. Quando se ganha o suficiente, não se tem reconhecimento. Quando se tem reconhecimento, não se tem paixão. Quando se tem paixão, não se encontra o amor. Quando se encontra o amor, falta a saúde...

Cada um de nós tem uma missão a cumprir. E cada missão vem embalada em um fardo que não é nem grande, nem pequeno, mas na medida exata do que podemos suportar. Uns têm fardos maiores que outros. Alguns enfrentam adversidades mais contundentes. Mas todos têm limitações.

Se os super-heróis do bem nos parecem tão figurativos, as personagens do mal materializam-se, ganhando carne e osso e uma habilidade ímpar em nos assediar. É neste momento que temos que buscar o que temos de melhor, não com base na sorte ou em fatores externos, mas em nossa força interior. E direcionar este potencial para o caminho do bem.

Shakespeare dizia que “o mal que os homens fazem vive depois deles enquanto o bem é quase sempre enterrado com seus ossos”. Costumo pontuar que é muito importante tomar cuidado com as palavras. Quando você diz algo que desagrada a alguém, pouca valia haverá em se desculpar a posteriori. Porque não importa o que você disse, mas importa o que ficou depois do que você disse.

Fazer o bem faz bem. O bem despretensioso, genuíno, sem paga. É caminhada que não desgasta os sapatos, subida que não cansa. É fonte de prazer e de alegria.


(texto de Tom Coelho) 

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