30 de jun. de 2013


25 de jun. de 2013

A PONTE E A PINGUELA


            Existe gente que ao invés de tentar melhorar aquilo que faz, procura sempre destruir o que os outros estão tenteando fazer. A história seguinte é baseada num conto de Silvio Paulo Albino: Certo homem, depois de muitos anos de trabalho e meditação sobre a melhor maneira de atravessar o rio diante a sua casa, construiu uma pinguela sobre ele. Acontece que os habitantes da aldeia raramente ousavam atravessá-la, por causa da sua precariedade.
            Um belo dia apareceu por ali um engenheiro, junto com os habitantes, construíram uma ponte, o que deixou enfurecido o construtor da pinguela. A partir daí, ele começou a dizer, para quem quisesse ouvir, que o engenheiro tinha desrespeitado o seu trabalho. — Mas a pinguela ainda esta lá! - respondiam os habitantes.          
            É um monumento aos seus anos de esforços e meditação. — Ninguém a usa - o homem, nervoso, insistia. — O senhor é um cidadão respeitado e nós gostamos do senhor.    
            Acontece que, se as pessoas acham a ponte mais bela e mais útil que a pinguela, o que podemos fazer? — Ela esta cruzando o meu rio! — Mas senhor, apesar de todo o respeito que temos pelo seu trabalho, queríamos dizer que o rio não é seu. Ele pode ser atravessado a pé, por barco, a nado, de qualquer maneira que desejarmos; se as pessoas preferem cruzar a ponte, porque não respeitar o desejo delas?
            Finalmente, como podemos confiar em alguém que, ao invés de tentar melhorar a sua pinguela, passa o tempo todo criticando a ponte? Existe gente que, ao invés de tentar melhorar aquilo que faz, procura sempre destruir o que os outros estão tenteando fazer.

Baseado Num Conto De Silvio Paulo

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PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE ESPINHOS



Lembro de quando era criança e ouvia tanto aquela canção que dizia: "Vem vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora não espera acontecer!"
        Lembro ainda de minhas irmãs dizendo que durante muito tempo essa canção ( Pra não dizer que não falei de flores) foi proibida pelos governantes do país, porque estimulava a reação em massa contra a ditadura. Fiquei chocada ao saber disso, pois a canção não mostrava nenhum palavrão ou pornografia... Achava linda e, apesar de minha pouca idade na época, o significado dela já me transmitia uma enorme sensação de força e união.
        Nossa, quando olho para os dias atuais, me pergunto: E hoje?
Será que não temos a "tal ditadura"?
Acredito que ela só ganhou outra roupa. Já não são mais apenas soldados camuflados. Agora, além de civis, a camuflagem está vestindo as idéias, informações, sonhos, esperanças, campanhas de saúde, campanhas políticas. Nada, nada mesmo é o que parece ser... Tudo se perde através das máscaras de carnaval, das alegorias que desfilam em nossas ruas e televisores durante o ano todo. Agora só existem dois tipos de fantasia: de carnaval político (usadas por todos, menos o povo) e as de palhaço (usadas só pelo povo, o qual paga para ver a palhaçada dos outros fantasiados). A ditadura só tem máscara de democracia. E nós? Encantados com o show, assistindo tudo enquanto dizem a todo instante para o nosso cérebro: "já somos felizes porque não há mais ditadura e, seremos ainda mais felizes se continuarem sendo nossos conformados "marionetes". Fazemos de conta que tudo funciona e vocês fazem de conta que acreditam!"

        Arranjaram um jeito de nos prender sem violência corporal, de exilar todos que podiam "acordar" uma grande massa dizendo que o exterior é melhor do que aqui... Eles falam: "Não vê que está desperdiçando energia e tempo com pessoas que não querem acordar?" "Pra quê esperança com o que está perdido?" E assim, o povo fica conformado e aprisionado aos "cordões imaginários", sem direito à defesa porque foi escolha própria. Quer ditadura maior que essa?!!!  Meu Deus! Alguém ainda conhece aquela canção e o que estava por trás dela? Ah, havia esquecido que desde a "boquinha da garrafa" o acesso à boa música ficou mais restrito. E, de novo, por escolha do próprio povo!!! Aquele mesmo povo que não está mais "deitado em berço esplêndido" e sim parece mesmo é estar enterrado abaixo de um berço o qual entregamos, de "mão beijada", aos nossos "ventríloquos".
E ainda querem convencer de que a única arma que temos para conseguir liberdade é o voto! Esse negócio de voto... Será que existe mesmo? Será que não é só uma peça da fantasia? Ninguém sabe mais no que acreditar e agora, eles ficam desesperados tentando fazer o povo sair de casa para votar em "ninguém sabe quem". Chegaria a ser "cômico se não fosse trágico".
        As palavras do dicionário não têm mais o significado que estão lá. Imagina só que trabalhão daria para revisar todos os dicionários brasileiros existentes! Para cada palavra, vários sentidos relativos ao interesse de quem lê. Exemplo: Honestidade - Depende que lado você está. Se estiver do lado mais forte, é tudo aquilo que está fielmente ligado aos seus interesses. Caso esteja do lado mais fraco, é tudo aquilo que você deve pagar para manter os mais fortes. Loucura saber que os culpados de tudo isso somos nós mesmos... Por isso ninguém reage, por isso essa passividade toda perante ao que está acontecendo... Por isso sofremos calados na própria vergonha de não ter lutado... A maioria de nós aderiu a tudo isso e não pode dar nem exemplo do contrário... Apoiamos o egoísmo, a falta de ética, à falta de valor à vida. Esquecemos o real significado de generosidade, amizade, educação, filho, mãe, pai, amor, liberdade, verdade, amor próprio, princípios da boa convivência em família, na empresa, na igreja, no esporte. Em que tipo de animal nos tornamos, se é que realmente a teoria da evolução existe? O que é racional naquele tal dicionário? Que referencial podemos dar aos que virão? Se não começarmos por nós mesmos e sempre esperarmos pelos outros, onde isso tudo vai parar??? Respostas passaram a ser coisas muito relativas para se entender...
        Tenho orgulho dos que estavam acordados, vivos e ativos na época da ditadura e tenho vergonha do que nos tornamos hoje. Não quero acreditar que só me resta caminhar, cantar e seguir a canção . E você?
Este artigo foi elaborado por: Ana Paula Colares de Melo em 18/09/2006.
 

 Ana Paula Colares de Melo 

23 de jun. de 2013

INSATISFAÇÕES...



           
Eram 122 pares de sapatos e ela não encontrava um que servisse para aquela festa. 20 ternos e ele estava achando todos um lixo. Geladeira cheia e o menino batia a porta por não encontrar uma coisa gostosa. Calmante forte, com tarja preta e receita, mas eles não conseguiam dormir. Carro do ano na garagem, mas não sabiam para onde ir. Casa de luxo na praia, mas estava fechada muitos meses... Celular último tipo... DVD, Karaokê, Notebook, Câmera digital, Vídeo Game In Box, jogos de última geração, e muita, muita insatisfação.
Estamos nos armando de tudo o que é tipo de tranqueira material para suprir o vazio que nada preenche.
           
Vamos ao supermercado esperando encontrar felicidade nas prateleiras, mas voltamos frustrados, com o carro cheio e a alma vazia. Nunca o homem teve tanto acesso a Deus e nunca ficou tão distante como agora, tantos templos, tantas religiões, tantas definições e ideologias, e mesmo assim, o homem se afasta cada vez mais do seu Criador.
           
Por isso a carência afetiva, as doenças nervosas, a violência que se espalha, o consumismo que gera as diferenças sociais tão brutais. E nada sacia o homem, quanto mais ele acumula, quanto mais possui, mais vazio vai se tornando. Aproveite seu dia, busque encontrar Deus pelo caminho, na pessoa que se sentou ao seu lado no ônibus, no vizinho que você não cumprimenta já faz tempo, no animal abandonado e que você quase atropela, na árvore que seca bem em frente á sua casa, no cidadão deitado no banco da praça , no filho que se embriaga e você nem vê, na filha que sofre a desilusão do primeiro amor e você não sabe.
           
Quantos gritam onde está Deus?, cegos pelo orgulho que não permite ver que Ele nunca se ausentou, sempre esteve na sua vida, no seu dia, na sua família, mas nunca foi chamado, a não ser nas desgraças e nos momentos de dor e sofrimento. Você convidou Jesus para almoçar com você hoje? No dia do seu casamento você mandou o primeiro convite para Ele? Na sua formatura Ele estava presente? Hoje ao levantar-se você falou com Ele? Você contou do seu amor, da sua alegria no trabalho? Você quer saber onde está Deus?
Olhe para a sua vida, como você trata os seus, olhe para a sua casa, reveja suas atitudes diárias. Os atos falam mais do que as palavras e tudo o que fazemos, são às verdadeiras orações que levamos até Ele.
           
Por isso, antes de fazer sua oração repetida, velha e cansada da mesma ladainha, coloque um "fogo novo" na sua vida: convide Jesus para participar de todos os seus momentos, e assim, você será preenchido, saciado, envolvido pelo amor que nunca acaba, pela água que sacia a tua sede, e então, mesmo com muito pouco, serás plenamente feliz, porque Ele veio para que todos tenham vida, e tenham vida com abundância.

Paulo Roberto

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CONSIDERAÇÕES



É muito importante desenvolver as suas habilidades. Mas não faz sentido desenvolvê-las a menos que você as coloque em uso. Esteja pronto.
Prepare-se. Torne-se competente e, então, certifique-se de fazer algo de genuíno valor com a sua vida. Não é suficiente perguntar: "O que eu preciso?"; é imperativo que você também pergunte: "O que eu vou fazer com isto?". É muito fácil perder a perspectiva, ao desenvolver mais e mais capacidade, se não existe a prática desta capacidade.
Qual o propósito para o terceiro doutorado, quando nem o primeiro apresentou a sua praticidade? Não há dúvida de que a excelência vem com a preparação, porém, a excelência não está só e isoladamente na preparação. A preparação é nula quando não existe performance. Aprenda e memorize o seu texto, a seguir vá para o palco e enfrente a sua audiência.
Treine e pratique, a seguir entre para a arena competitiva do campo para jogar.
Escreva, revise, edite, a seguir publique o seu trabalho para que o mundo possa ver.
Através das escrituras, Deus tem nos declarado que até mesmo a fé, quando não acompanhada por obras, é morta. Portanto, prepare-se com toda a diligência e, depois, faça aquilo para o qual você tão bem se preparou para fazer.

18 de jun. de 2013

Depois da Tempestade, vem o arco íris..


POR problemas com álcool e drogas, o locutor Ted Willians perdeu o emprego e acabou virando mendigo e passou a pedir ajuda à margem de uma avenida em Columbus (Ohio, EUA) exibindo para os motoristas um cartaz com os dizeres "Eu tenho o dom divino de uma grande voz. Sou um ex-locutor de rádio que caiu em desgraça. Por favor, qualquer ajuda será bem-vinda". Um jornalista que passava pelo local com uma câmera de vídeo resolveu fazer um teste com Ted e se surpreendeu com o vozeirão. Postado no YouTube o vídeo teve milhões de acessos e transformou o mendigo em celebridade com dezenas de ofertas de emprego. Uma associação de empresas de crédito ofereceu contrato de US$ 10 mil para que ele emprestasse sua voz a comerciais. O Cleveland Cavaliers, time de basquete da NB A, contratou Ted para ser locutor do ginásio do clube, a Quicken Loans Arena. A sensacional história da redescoberta do talento do locutor mendigo virou notícia em todo o planeta.
Nem sempre o mau tempo cai sobre nossas cabeças resultando em completo fracasso. 

A chuva torrencial que desaba trazendo graves consequências, pode ser a mesma, límpida e fecunda, que trará a mudança que tanto precisamos ver brotar. O ser humano pode sobreviver a situações extremamente hostis, contanto que não desista e tenha disposição para o recomeço

Havera um tempo

14 de jun. de 2013


REFLITA







Lembre-se de que você mesmo é o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seus ideais, a mais clara demonstração de seus princípios, o mais alto padrão do ensino superior que seu espírito abraça e a mensagem viva das elevadas noções que você transmite aos outros. Não se esqueça, igualmente, de que o maior inimigo de suas realizações mais nobres, a completa ou incompleta negação do idealismo sublime que você apregoa, a nota discordante da sinfonia do bem que pretende executar, o arquiteto de suas aflições e o destruidor de suasoportunidades de elevação - é você mesmo."

" Chico Xavier "

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Arte de ser

Quando acaba uma partida de tênis, os dois jogadores mal se falam. Trocam aperto de mão ainda chispando de ódio. Já no boxe, após socarem-se, inchados, sangrastes abraçam-se efusivos. Há afeto no abraço, reconhecimento - quase sempre - do talento e coragem alheios. Entre dois homens que se enfrentam fisicamente, após o máximo de tensão e raiva, surge admiração, o respeito, brota a amizade. O tênis é ao mesmo tempo o mais violento e o mais civilizado dos desportos. É tão violento, que se transformou no mais distinto e elegante. São 2 horas de uma pancadaria como não há outra em qualquer desporto. Dois seres humanos, com um tacape nas mãos, esbordoam uma bola com energia potente, por horas. É jogo silencioso. Olhar de lince, ação de espreita, jogo limpo, cada qual em seu território, nenhuma promiscuidade física, os debatedores olham-se ao longe, não se misturam, não se roçam, não sentem o cheiro do outro, tudo, sempre, civilizado, anti-séptico, vestidos de branco, toalha para o suor. E, no entanto, odeiam-se talvez porque jamais consegue transformar a raiva em atrito real, confronto entre forças físicas em choque. No boxe, o oposto. Luta dramática, agônica, a resistência em seu limite, abraços, baba suor, sangue, cuspe, cheiros, a um passo da humilhação pela queda, a derrota patente, o cansaço, a superação, força, técnica e resistência misturadas, exaustão, estresse e o enorme orgulho, ao final, de haver logrado superar não o adversário, mas, sobretudo a si mesmo.


Artur da Távola


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11 de jun. de 2013

O que faz você feliz?



“A lua, a praia, o mar
A rua, a saia, amar…
Um doce, uma dança, um beijo
Ou é a goiabada com queijo?
Afinal, o que faz você feliz?

Chocolate, paixão, dormir cedo, acordar tarde,
Arroz com feijão, matar a saudade…
O aumento, a casa, o carro que você sempre quis
Ou são os sonhos que te fazem feliz?

Um filme, um dia, uma semana,
Um bem, um biquíni, a grama…
Dormir na rede, matar a sede, ler…
Ou viver um romance?
O que faz você feliz?
Um lápis, uma letra, uma conversa boa
Um cafuné, café com leite, rir à toa,
Um pássaro, ser dono do seu nariz…
Ou será um choro que te faz feliz?
A causa, a pausa, o sorvete,
Sentir o vento, esquecer o tempo
O sal, o sol, um som
O ar, a pessoa ou o lugar?
Agora me diz
O que faz você feliz?”

(Texto adaptado de poesia do Arnaldo Antunes e me foi enviado pela amiga Claudia Lara)

Um final de semana bem vivido me faz feliz...
Ver meus filhos dormindo, sorrindo, degustando a vida.
Acordar, adormecer e entre ambos: VIVER.
Acreditar no amor de Deus me faz feliz,
Ter alguém que me ame me faz feliz.
Receber carinho, compartilhar sorrisos, abraço de amigo...
Ser reconhecida no trabalho que desempenho me faz feliz,
sentir-me querida, também.
Ouvir música, dormir quando estou muito cansada...
Ver, ouvir, andar, tocar, sentir, sonhar...
Há tanto pra me fazer feliz,
que é pouco o que aqui se diz.

Fonte deste - Aqui

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O tempo que não volta...


Quantas vezes você já teve vontade de voltar no tempo?

Que razões te motivam a isso?

Se eu pudesse voltar atrás no tempo usufruiria mais da companhia de meu pai... sinto tanta saudade dele! Agora procuro policiar-me para não perder oportunidades em estar com minha mãe.
A gente se impõe tantos compromissos na vida, cumpre horários, está sempre correndo, mal vê os filhos crescendo, mal sente a brisa de um dia quente tocar nossos cabelos, deixa de esquentar no sol em um dia frio... pra quê? por quê? até que ponto vale a pena tudo isso?

Se eu pudesse voltar atrás no tempo usaria a maturidade com que encaro certas coisas hoje pra não cometer erros por minha impulsividade, ingenuidade e fraqueza humana. Mas estranhamente é nos momentos em que erramos que aprendemos as lições que nos tornam pessoas melhores e mais maturas. Crescer dói e sempre se paga um preço por conta disso.

Se eu pudesse voltar atrás no tempo, evitaria ter perdido um amigo.

E não há mais o que relatar. Há muita coisa que ficou pra trás e que prefiro que assim permaneça: momentos difíceis, dificuldades financeiras, o desemprego que nos visitou, desentendimentos em família, as lágrimas... a gente só sente vontade de recuperar o que é bom, o que traz luz ao nosso coração.

Por tudo isso, pela pouca experiência que meus anos de vida me trazem, é que procuro viver bem o momento presente, e mais que isso... viver com alegria, viver com vontade de ser feliz, separar o joio do trigo pra medir muito bem o que merece tirar meu sono e amargurar meu coração.
Procuro aprender a perdoar meus erros... ninguém erra por querer; erra por ainda não estar pronto para acertar. É preciso aceitar os fatos... nem sempre estamos preparados pra tudo o que precisamos viver. É preciso aprender a perdoar-se até para perdoar o outro que é tão imperfeito quanto vc.
Procuro valorizar (como posso) quem me quer bem, quem demonstra preocupar-se comigo, quem dedica parte do seu tempo ao meu riso, ao meu choro, ao meu falar, ao meu silenciar, ao meu errar e me desculpa... e tem paciência comigo... e gosta de mim apesar de saber que não sou perfeita e que não vou acertar sempre.

Fonte deste link - aqui

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