30 de jun. de 2012

TEMPESTADES DA VIDA





            Quando as tempestades da vida surgem escuras à minha frente,
            Digo a mim mesmo: Quando pairarem nuvens ameaçadoras, não dobre suas asas e não fuja para o abrigo. Faça como a águia, abra largamente as suas asas e decole para bem alto, acima dos problemas que a vida traz. Ela sabe que quanto mais alto voar, mais tranqüilos e mais brilhantes tornam-se os céus.
            Não há nada na vida que Deus nos peça para carregar que nós não possamos levar planando com as asas da oração. E ao olhar para trás verá que a tempestade passou, encontrará novas forças e ganhará coragem também.  

A.D

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29 de jun. de 2012

O Exercício da Paciência

Esta é a historia de um menino que tinha um mau caráter. Seu pai lhe deu um saco de pregos e disse-lhe que cada vez que ele perdesse a paciência, deveria pregar um prego atrás da porta. No primeiro dia, o menino pregou 37 pregos atrás da porta.

Nas semanas que seguiram, à medida que ele aprendia a controlar seu gênio, pregava cada vez menos pregos atrás da porta. Com o tempo descobriu que era mais fácil controlar seu gênio do que pregar pregos atrás da porta.

Chegou o dia em que pode controlar seu caráter durante o dia. Depois de informar seu pai, este lhe sugeriu que retirasse um prego a cada dia que conseguisse controlar seu caráter. Os dias se passaram e o jovem pôde finalmente anunciar a seu pai que não havia mais pregos atrás da porta. Seu pai o pegou pela mão, levou-o até a porta e lhe disse: “Meu filho, vejo que vocêteve um trabalho duro, mas veja todos estes buracos na porta. Nunca mais será a mesma”.

“Cada vez que você perde a paciência, deixa cicatrizes, exatamente, como as que você vê aqui. Você pode insultar alguém e retirar o insulto, mas dependendo da maneira como fala, o efeito poderá ser devastador e a cicatriz ficará para sempre. Uma ofensa verbal pode ser tão daninha como uma ofensa física”. 

Autor Anônimo


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28 de jun. de 2012

PRECISANDO DE AMOR



            Quem não gosta de ser amado? Ser paparicado? Receber atenção especial,presentinhos e beijinhos doces? Quem não gosta de surpresinhas gostosas, beijo na boca e abraços apertados? Quem é que de livre e espontânea vontade prefere a solidão a uma boa companhia?

            Ora, todo mundo quer uma boa companhia e de preferência para o todo sempre.
            Mas conviver com essa "boa companhia" diariamente por 3, 5, 10,15, 25 anos é que é o difícil. No começo dos relacionamentos e até 1 ano de vida amorosa, tudo são mais ou menos flores, (se o seu relacionamento tem menos de um ano e já é mais de brigas e discussões, caia fora dessa fria).
            Não adianta você dizer que depois de três meses apenas que "encontrou o amor de sua vida", porque o amor precisa de convivência para ser devidamente testado. Nesse mundo maluco e agitado, as pessoas estão se encontrando hoje, se amando amanhã e entrando em crise depois de amanhã.
            Uma coisa frenética e louca que tem feito muita gente, que se julgava equilibrada, perder os parafusos e fazer muita besteira.
            Paixão, loucura e obsessão, três dos mais perigosos ingredientes que estão crescendo nos relacionamentos de hoje em dia por causa da velocidade das informações e o medo de ficar sozinho. As pessoas não estão conseguindo conviver sozinhas com seus defeitos,vícios e qualidades, e partem desesperadamente para encontrar alguém, a tal da alma gêmea, e se entregam muitas vezes aos primeiros pares de olhos que piscam para o seu lado.
            Vale tudo nessa guerra, chat, carta, agência, festas e até roubar o parceiro de alguém. É uma guerra para não ficar sozinho.
Medo? Com medo de se encarar no espelho e perceber as próprias deficiências? Com medo de encarar a vida e suas lutas?
            Então a pessoa consegue alguém (ou acha que está nascendo um grande amor), fecha os olhos para a realidade e começa a viver um sonho,
trancado em si mesmo, nos quartos e no seu egoísmo, a pessoa transfere toda a sua carência para o(a) parceiro(a), transfere a responsabilidade de ser feliz para uma pessoa que na verdade ela mal conhece.
            Então, um belo dia, vem o espanto, a realidade, o caso melado, o "falso amor" acaba, e você que apostou todas as suas fichas nesse romance fica sem chão, sem eira nem beira, e o pior: muitas vezes fica sem vontade de viver. Pobre povo desse século da pressa! Precisamos urgentemente voltar o costume "antigo" de "ter tempo", de dar um tempo para o tempo nos mostrar quem são as pessoas. Namorar é conhecer, é reconhecer, é a época das pesquisas, do reconhecimento...

            Se as pessoas não se derem um tempo, não buscarem se conhecer mais, logo em breve teremos milhares de consultórios lotados de "depressivos" e cemitérios cada vez mais cheios de suicidas", seres cansados de si mesmos...
            Faça um bem para si mesmo e para os outros, quando iniciar um relacionamento procure dar tempo para tudo: passeie muito de mãos dadas, converse mais sobre gostos e preferências, conheça a família e mostre a sua, descubra os hábitos e costumes.
Parece careta demais?
            Que nada, isso é a realidade que pode salvar o relacionamento e muitas vidas. Pense nisso; quem sabe se juntos, não ajudamos alguém carente de amor a encontrar um motivo para ser feliz?
            Muita pretensão?
            Não, só vontade de te ver feliz.   
            Eu acredito em você! E acredito no amor que faz bem....."



Luis Fernando Veríssimo




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27 de jun. de 2012

O BALÉ SEDUTOR



Era uma vez um sujeito que passava sempre por uma rua com uma vila de casas a caminho do trabalho.

E nesta mesma rua, à tardinha, quando ele retornava para casa olhou para dentro de uma das casas e lá no fundo viu a silhueta de uma jovem que parecia fazer um balé com tal suavidade e leveza que o encantou profundamente. Ao lado uma professora que lhe corrigia o bailado.

A dança fascinante se repetia por todas as tardes à mesma hora e o rapaz ficava cada vez mais impressionado e atraído, a ponto de aguardar ansiosamente as tardes da semana só para assistir aqueles pequenos segundos de balé de braços sedutores que tanto o seduzia... Mesmo que por poucos segundos eram braços que balançavam no ar como Durga, a deusa indiana de muitos braços se agitando no ar como a dizer: -Venha, venha, venha para mim...

Uma cortina fina e branca na janela atrapalhava sua plena visão da jovem, impossibilitando que conhecesse a face da juvenil dançarina.

Mas era preciso conhecê-la, pois se sentia totalmente atraído e apaixonado. Era preciso abrir-lhe o coração e contar sobre seu amor verdadeiro.

Fantasiou o dia que entraria a primeira vez por aquela porta, sentaria naquele sofá da sala logo atrás da cortina aguardando os pais da moça para finalmente pedi-la em casamento.

Alguns meses depois um amigo foi visitar-lhe e o rapaz sentiu enorme vontade de dividir com ele aquele segredo que não mais cabia em seu coração.

Esperou a hora mais conveniente, que foi após o jantar. Pegou o colega pelo braço e começou contando-lhe que finalmente conhecera o amor. Que ainda platônico e cheio de receios e medos pensava num modo de aproximar-se de sua bailarina que desconhecia ser comprometida ou não.

Levou o companheiro até em frente à casa da amada e ao contar-lhe a história, entre constrangimento e decepção, quase não acreditou na sonora gargalhada que ouviu do amigo:

-Você está louco rapaz, aí é a casa da minha tia. Ela é costureira e o que você vê todas as tardes não passa de um manequim.



Muita gente vive desta forma: fantasiando e enfeitando a realidade.
E perde-se o ponto onde é realidade e fantasia. Talvez porque criar um mundo irreal seja muito mais bonito e perfeito daquele que se tem.
E vai se vivendo pela vida a fora entre este dois mundos. Entre sonhos e fantasias.
Lembrei-me de uma frase que li não sei exatamente onde mas que dizia assim:
Fantasiar é da nossa natureza, compartilhar é um delicioso ato de coragem e transformá-las em realidade não é para desavisados!



26 de jun. de 2012

VAIDADES

Num dia desses, um diretor de uma grande organização de Florianópolis saiu com a seguinte frase para um dos seus colaboradores: não administro vaidades, administro é gente. Sinceramente fiquei refletindo sobre esta frase por dois dias. 

O que ocorre muitas vezes é que nós, seres humanos, ficamos esperando demasiadamente pelo reconhecimento dos outros. Quando isso não acontece, ficamos enaltecendo nossas virtudes e conquistas, achando que somos os bons, os melhores ou os reis da cocada preta. Este artifício é uma forma equivocada de ser reconhecido, principalmente quando queremos conquistá-lo a qualquer preço. 

A vaidade profissional, assim como a pessoal, só eleva a nossa condição de imperfeição neste rico Planeta Azul. Para que este processo não ocorra mais em sua vida, troque a palavra"vaidade" por "humildade". Com certeza, os resultados serão bem mais expressivos e virão numa velocidade alucinante. Confie no seu talento, pois um dia, em algum lugar, num determinado tempo, muitos reconhecerão as suas virtudes. Basta ter paciência e acreditar, pois o mundo será justo e perfeito com você! 

Adonai Zanoni de Medeiros - Conferencista e Consultor


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25 de jun. de 2012

O JULGAMENTO




Havia numa aldeia um velho muito pobre, mas até reis o invejavam, pois ele tinha um lindo cavalo branco... Reis ofereciam quantias fabulosas pelo cavalo, mas o homem dizia:
- Este cavalo não é um cavalo para mim, é uma pessoa. E como se pode vender uma pessoa, um amigo?
O homem era pobre, mas jamais vendeu o cavalo. Numa manhã, descobriu que o cavalo não estava na cocheira. A aldeia inteira se reuniu, e disseram:
- Seu velho estúpido! Sabíamos que um dia o cavalo seria roubado. Teria sido melhor vendê-lo. Que desgraça! O velho disse:
- Não cheguem a tanto. Simplesmente digam que o cavalo não está na cocheira. Este é o fato, o resto é julgamento. Se se trata de uma desgraça ou de uma benção, não sei, porque este é apenas um julgamento. Quem pode saber o que vai se seguir? As pessoas riram do velho. Elas sempre acharam que ele era um pouco louco. Mas, quinze dias depois, de repente, numa noite, o cavalo voltou. Ele não havia sido roubado, mas havia fugido para a floresta. E não apenas isso, trouxera junto uma dúzia de cavalos selvagens. Novamente, as pessoas se reuniram e disseram:
- Velho, você estava certo. Não se trata de uma desgraça, na verdade provou ser uma benção. O velho disse:
- Vocês estão se adiantando mais uma vez. Apenas digam que o cavalo esta de volta... Quem sabe se e uma benção ou não? Este é apenas um fragmento. Você lê uma única palavra de uma sentença, como pode julgar todo o livro?
Desta vez, as pessoas não podiam dizer muito, mas interiormente pensavam que ele estava errado. Doze lindos cavalos tinham vindo... O velho tinha um único filho, que começou a treinar os cavalos selvagens. Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um cavalo e fraturou as pernas. As pessoas se reuniram e, mais uma vez, julgaram. Elas disseram:
- Você tinha razão novamente. Foi uma desgraça. Seu único filho perdeu o uso das pernas, e na sua velhice ele era seu único amparo. Agora você esta mais pobre do que nunca. O velho disse:
- Vocês estão obcecados por julgamento. Não se adiantem tanto. Digam apenas que meu filho fraturou as pernas. Ninguém sabe se isso é uma desgraça ou uma benção. A vida vem em fragmentos, mais que isso nunca é dado. Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra, e todos os jovens da aldeia foram forçados a se alistar. Somente o filho do velho foi deixado para trás, pois se recuperava das fraturas. A cidade inteira estava chorando, lamentando-se porque aquela era uma luta perdida e sabiam que a maior parte dos jovens jamais voltaria. Elas vieram até o velho e disseram:
- Você tinha razão velho, aquilo se revelou uma benção. Seu filho pode estar aleijado, mas ainda esta com você. Nossos filhos foram-se para sempre. O velho disse:
- Vocês continuam julgando. Ninguém sabe! Digam apenas que seus filhos foram forçados a entrar para o exército e que meu filho não foi. Mas somente Deus sabe se isso é uma benção ou uma desgraça. Não julgue, porque dessa maneira jamais se tornará uno com a totalidade. Você ficará obcecado com fragmentos, pulará para as conclusões a partir de coisas pequenas. Quando você julga você deixa de crescer. Julgamento significa um estado mental estagnado. E a mente deseja julgar, porque está em um processo e sempre arriscado e desconfortável.
Na verdade, a jornada nunca chega ao fim. Um caminho termina e outro começa. Uma porta se fecha, outra se abre. Você atinge um pico, sempre existirá um pico mais alto. Aqueles que não julgam estão satisfeitos simplesmente em viver o momento presente e de nele crescer... Somente eles são capazes de caminhar com Deus.

Colabora: Jack Costa

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24 de jun. de 2012

A serpente convertida

Num vilarejo indiano, uma serpente morava em certo lugar por onde ninguém se atrevia a passar. Todos que o faziam eram mortalmente mordidos e envenenados no mesmo instante. Certa vez, um Mahatma (homem de alma elevada) passou pelo caminho, e a serpente correu atrás do sábio a fim de mordê-lo. Quando, porém, a serpente se aproximou do santo homem, perdeu toda a sua ferocidade e foi dominada pela mansidão do homem. Vendo a serpente, disse o sábio: 

- Muito bem, amiga, pensas em me morder? 

A serpente envergonhou-se e não respondeu. Então disse o sábio: 

- Escuta, amiga; não maltrates mais ninguém no f uturo. 

A serpente curvou-se, mostrando que concordava. O sábio seguiu o seu caminho, e a serpente voltou ao seu lugar. Daí por diante, começou a levar uma vida de inocência e pureza, sem sequer tentar maltratar quem quer que fosse. 

Dentro de poucos dias, toda a vizinhança começou a pensar que a serpente perdera todo o seu veneno e já não era perigosa. Assim, todo mundo passou a persegui-la. Alguns a apedrejavam, outros a arrastavam pela cauda impiedosamente, e, desse modo, não tinham fim os seus padecimentos. 

Felizmente, o sábio tornou a passar pela estrada e, vendo como a boa serpente se encontrava ferida e maltratada, sentiu-se muito comovido e indagou-lhe qual fora a causa de tal coisa. 

Ao que a serpente respondeu: 

- Santo senhor, é porque não maltrato mais quem quer que seja, segundo o vosso conselho. Mas ai de mim! Eles não têm misericórdia!

Sorrindo, o sábio replicou: 

- Minha cara amiga, eu simplesmente disse para não morderes quem quer que fosse, mas não disse para não amedrontares os outros. Embora não mordas qualquer criatura, podes conservá-las a uma considerável distância, com o teu silvo. 

Do mesmo modo, se vives no mundo, faze-te temido e respeitado. Não maltrates os outros, mas também não se deixe ser maltratado. 


A.D


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23 de jun. de 2012

O TEMPO


O TEMPO

  Mário Quintana



       Com o tempo, você vai percebendo que  para ser feliz com uma outra pessoa:  Você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.  Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é a pessoa da sua vida.
       Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você. O segredo é não correr atrás das borboletas...  é cuidar do jardim para que elas venham até você.


21 de jun. de 2012

O REI E A FRASE



  Conta a velha lenda que um rei muito poderoso ao enfrentar um outro rei tão poderoso quanto ele, quase perdeu tudo. Foram anos de batalhas onde muitos soldados perderam a vida, e muito ouro foi consumido. A guerra só acabou com a morte do rei inimigo, mas custou muito caro ao vencedor, que sentiu o peso da miséria na sua própria vida. Foram necessários alguns anos para que o rei conseguisse de novo acumular fortuna, com muito trabalho nos campos e a conquista de outros lugares. Assim, meditando na sorte e no azar, na riqueza e na pobreza, o rei chamou seus sábios consultores e pediu que eles definissem em uma única frase esses dois momentos tão opostos, e que desse força para que ele superasse a falta de recursos, os problemas e dificuldades, e quando na riqueza não esquecesse dos mais pobres, das dificuldades do povo que ele comandava.
            Essa frase vencedora, daria honras e glórias ao seu criador e seria escrita na bandeira daquele reino, e seria inserida no brasão real do rei, por isso os gênios de todos os cantos mandavam sugestões, enviando frases que mais pareciam histórias. Um dia, o rei em um dos seus passeios pelos arredores do seu reinado teve sede e parou perto de um casebre na estrada e um dos seus soldados bateu palmas. Um senhor bem sorridente o atendeu e logo trouxe água para o rei em uma caneca simples mas muito limpa, o que impressionou o rei, que também ficou impressionado com a pureza e o frescor da água. Curioso, o rei desceu e resolveu entrar no casebre e se surpreendeu com a paz do ambiente, com a limpeza e as pequenas flores em cada canto daquele cômodo humilde.
O rei então perguntou ao camponês como ele conseguia ser feliz naquele lugar tão longe de tudo e vivendo em tamanha simplicidade. O camponês contou que no passado tivera bens e posses, era alfaiate e tinha uma grande freguesia, chegou a ter muito dinheiro, mas perdeu tudo com o ataque de um rei muito poderoso naquela região e ele teve que mendigar pelas ruas para comer. Andou muito, conheceu muitas vidas e muitas realidades, até encontrar esse lugar que hoje ele chama de "pedacinho do céu", e mostrou ao rei uma tabuleta onde ele mandou gravar a frase da sua vida, para que ele se lembrasse sempre, na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença, na pobreza ou na riqueza que ele podia superar tudo, desde que se lembrasse dessa verdade escrita na tabuleta. Lá estava a frase que o rei tanto buscava, lá estava escrito em apenas uma linha toda a filosofia que seus sábios não souberam explicar, lá estava escrito: "Tudo passa!"


E agora eu te ofereço essa tabuleta, leve-a com você por onde for, na certeza de que esse momento que você vive, seja ele de muita alegria ou de dor, vai passar e você deverá seguir em frente, sem olhar para trás, rumo a felicidade, na conquista do seu "pedacinho de céu", porque tudo passa, mas você é eterno.

O NÓ



            Em uma reunião de pais numa escola de periferia, a diretora incentivava o apoio que os pais deveriam dar aos filhos. Colocava esta diretora também que os mesmos deveriam se fazer presentes para os filhos; entendiam que, embora soubesse que a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar e atender às crianças.
            Ela ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, na sua maneira humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana, pois quando ele saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda esta dormindo, e quando voltava do trabalho, o garoto já havia deitado, por chegar muito tarde. Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para poder prover o sustento da sua família. Porem, ele contou também que isso o deixava angustiado não ter tempo para o filho, mas que tentava se redimir, indo beija-lo todas as noites quando chegava em casa e, para que o filho soubesse de sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo.
            Quando este acordava e via o nó, sabia através dele que o pai havia estado ali e o havia beijado. O nó era o elo de comunicação entre eles. Mais surpresa ainda a diretora ficou, quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da sala. Esta estória faz-nos refletir muitas e muitas maneiras de um pai se fazer presente, de se comunicar com o filho, e esse pai encontrou a maneira dele. E o mais importante: "a criança percebe isso".
            Nós nos preocupamos com os nossos filhos, mas é importante que eles sintam, que eles saibam disso.
            Devemos nos exercitar nossa comunicação e encontrar cada um a sua própria maneira de mostrar ao seu filho e sua presença. Então nós perguntamos: Você já deu um nó no lençol de seu filho hoje?


(A.D.)

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20 de jun. de 2012

O MAL EXISTE?


Um professor ateu desafiou seus alunos com esta pergunta:
   - Deus fez tudo que existe?
   Um estudante respondeu corajosamente: - "Sim, fez!"
  - Deus fez tudo, mesmo?
  - Sim, professor - respondeu o jovem.
 O professor replicou:
- Se Deus fez todas as coisas, então Deus fez o mal, pois o mal
existe, e considerando-se que nossas ações são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mal.
O estudante calou-se diante de tal resposta e o professor,
feliz, se vangloriava de haver provado uma vez mais que a Fé era um mito.
Outro estudante levantou sua mão e disse:
- Posso lhe fazer uma pergunta, professor?
- Sem dúvida, respondeu-lhe o professor.
O jovem ficou de pé e perguntou:
- Professor, o frio existe?
- Mas que pergunta é essa? Claro que existe, você por acaso nunca sentiu frio?
O rapaz respondeu:
- Na verdade, professor, o frio não existe. Segundo as leis da Física,o que consideramos frio, na realidade é ausência de calor. Todo corpo  ou objeto pode ser estudado quando tem ou transmite energia, mas é o  calor e não o frio que faz com que tal corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam  inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Criamos esse termo para descrever como nos sentimos quando nos falta o  calor.
- E a escuridão, existe? continuou o estudante.
O professor respondeu:
- Mas é claro que sim.
O estudante respondeu:
- Novamente o senhor se engana, a escuridão tampouco existe. A escuridão é na verdade a ausência de luz. Podemos estudar a luz, mas a  escuridão não.O prisma de Newton decompõe a luz branca nas varias cores de que  se compõe, com seus diferentes comprimentos de onda. A escuridão não. Um simples raio de luz rasga as trevas e ilumina a superfície que a luz toca.
- Como se faz para determinar quão escuro está um determinado local do espaço? Apenas com base na quantidade de luz presente nesse  local, não é mesmo? Escuridão é um termo que o homem criou para descrever o  que acontece quando não há luz presente.
Finalmente, o jovem estudante perguntou ao professor:
- Diga, professor, o mal existe?
Ele respondeu:
- Claro que existe. Como eu disse no início da aula, vemos roubos, crimes e violência diariamente em todas as partes do mundo,essas coisas são o mal.
Então o estudante respondeu:
- O mal não existe, professor, ou ao menos não existe por si só. O mal é simplesmente a ausência de Deus.
É, como nos casos anteriores, um termo que o homem criou para descrever essa ausência de Deus.
Deus não criou o mal.
Não é como a Fé ou o Amor, que existem como existe a Luz e o Calor.
O mal resulta de que a humanidade não tenha Deus presente em seus corações.
É como o frio que surge quando não há calor, ou a escuridão que
acontece quando não há luz."

A.D
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18 de jun. de 2012

A ARTE DE CALAR




O silêncio é um momento em que a criatura se cala, mas o espírito fala.
Calar sobre sua própria pessoa, é humildade.
Calar sobre os defeitos dos outros, é caridade.
Calar quando a gente está sofrendo, é heroísmo.
Calar diante do sofrimento alheio, é covardia.
Calar diante da injustiça, é fraqueza.
Calar quando o outro está falando, é delicadeza.
Calar quando o outro espera uma palavra, é omissão.
Calar e não falar palavras inúteis, é penitência.
Falar quando não há necessidade de falar, é prudência.
Calar quando deus nos fala no coração, é silêncio.
Falar, diante do mistério que não entendemos, é sabedoria.

(A.D.)

14 de jun. de 2012

COMECE TUDO OUTRA VEZ


Às vezes, insistimos numa relação ou num jeito de se relacionar que muito mais nos faz sofrer do que nos traz alguma alegria e aquela paz característica do amor. Sabemos que não é o que queremos, mas por algum motivo - que talvez não consigamos identificar sem antes mergulhar numa profunda reflexão - não nos desprendemos.

Passam os dias, os meses e até os anos e continuamos nos sentindo pesados, tensos, insatisfeitos, com a nítida sensação de que estamos desperdiçando energia num enredo que não vale mais a pena ou que talvez nunca tenha valido. Entretanto, nada fazemos para dar um basta e recomeçar.

Pode ser um amor que não é e nunca foi recíproco; pode ser um relacionamento falido ou proibido (quando o outro é comprometido ou definitivamente não está a fim de assumir um compromisso); pode ser um encontro desarmonioso, onde os objetivos de vida são completamente diferentes e você esteja convicto de que não deve rever sua escolha.

Enfim, existem muitos motivos que fazem com que uma relação nos oprima, nos diminua, consuma nossas melhores energias fazendo-nos perder oportunidades criativas e produtivas.

Muitas pessoas chegam a ser prejudicadas no trabalho, no ambiente familiar, com os amigos, na vida social, emocional e até espiritual; mas por medo, insegurança, falta de autoconfiança e auto-estima, nada fazem para mudar.

E sabe o que é pior? Tais pessoas, geralmente, enganam-se dia após dia, alimentando uma fantasia de que algo acontecerá, em algum momento, que lhes tirará desta armadilha, deste ciclo vicioso, desta grande confusão que se tornou sua vida. E quando se dão conta, já se foram mais 2, 8, 15, 50 anos...

Não espere mais. Pare de adiar sua própria felicidade. Mudanças dão trabalho, é verdade; mas definitivamente, valem a pena quando tiram você de uma vidinha insossa, sem graça e medíocre.

Eu sei: é difícil dar o primeiro passo. É difícil saber por onde começar.
Sugiro que você se decida, genuinamente, antes de qualquer coisa. Decida internamente, no seu coração. Diga a si mesmo: "eu vou mudar a minha vida!" e saiba, acima de tudo, que mudanças exigem novas atitudes!

Se acha que está fazendo tudo errado, pare, reflita, anote num caderno o seu "certo". Desenhe um novo caminho. Invente uma nova estratégia. Arrisque o desconhecido se sentir que pode ser melhor. Descubra uma nova história dentro do seu destino. Recomeçar é um privilégio de quem se ama, se respeita, sabe que merece sentir-se em paz consigo mesmo.

Sobretudo, seja tolerante, confie no poder que tem um dia após o outro; este é fluxo natural da existência. Não queira tudo para hoje, para agora. Mas também não desperdice o seu potencial passando a vida toda com suas sementes nas mãos. Sementes são promessas que precisam ser plantadas para se cumprir.
E uma vez plantadas, prepare-se para colher - uma a uma - suas possibilidades de felicidade.

Então, é isso: de atitude em atitude, você pode se redesenhar, se reconquistar e recomeçar, seja um novo amor, uma nova vida ou simplesmente um reencontro com seu próprio coração, que é a sua verdadeira fonte de prazer.

E depois de descobrir que você pode ser uma nova versão de si mesmo, faça isso toda vez que algo não estiver bem, afinal de contas, esta é a sua história!

(AD)
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12 de jun. de 2012

A importância de desejar um bom dia


Neste mundo conturbado em que estamos vivendo, torna-se cada dia mais raro o uso de algumas palavras tão essenciais.A pressa, em muitas vezes, faz com que nos esqueçamos de desejar um bom dia às pessoas que são tão importantes em nossa vida!No trabalho também, quase nunca ouvimos ou pronunciamos um bom dia, porque chegamos ansiosos para iniciar as atividades.E quanta diferença faz começar nossa jornada diária com alguém nos presenteandocom um sorriso e com os melhores desejos.
Encontramos tempo para tantas coisas, mas para as delicadezas raramente.
Existem outros termos que também andam sumidos do nosso vocabulário:por favor, por gentileza, muito obrigada, me desculpe, eu compreendo…No dia a dia, vamos convivendo, porém, nos esquecendo de conviver bem, comserenidade e em harmonia.E as nossas palavras são responsáveis por criar ou não uma convivência agradável.Entre erros e acertos, precisamos nos valer de alguns termos que podem evitaras discussões, resolver os desentendimentos.Falamos tanto de paz, mas, precisamos semeá-la em nossos diálogos.Em família principalmente, precisamos fazer uso com mais freqüência dealgumas gentilezas, para tornar nossa convivência mais leve e mais calorosa.Não podemos nos esquecer que nascemos para viver em sociedade e precisamos aprender a cada dia, para nos tornarmos bons comunicadores e ótimos companheiros de caminhada.

 Um bom dia a todos!


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11 de jun. de 2012

A BALEIA




Esta é uma estória que foi publicada na capa do San Francisco Chronicle, a respeito de uma fêmea de baleia que ficou presa na teia de uma armadilha de caçar caranguejos. Ela estava sendo puxada para baixo por centenas de quilos que a obrigavam a lutar muito para permanecer na superfície. Possuía centenas de metros de cordas e linhas enroladas em seu corpo e cauda, e ainda tinha uma linha fortemente presa em sua boca. 
  Um pescador a avistou a leste das Ilhas Farralone (além da Golden Gate) e fez contato por rádio com um grupo de ambientalistas solicitando ajuda.  Dentro de algumas horas, a equipe de resgate chegou e constatou que a situação era tão ruim, que a única maneira de salvá-la seria mergulhar e desemaranhá-la manualmente. Uma tarefa bastante perigosa... Apenas uma batida com a cauda poderia matar um membro da equipe de resgate.  
Eles trabalharam durante horas utilizando facas recurvadas e finalmente conseguiram libertar a baleia! 
  Os mergulhadores relataram que tão logo a baleia viu-se livre, nadou no que pareceu ser um círculo de felicidade. Ela veio lentamente na direção dos mergulhadores, um de cada vez, e os cutucou gentilmente, agradecendo. Muitos disseram que aquela foi a experiência mais incrivelmente bela de suas vidas. 
  O mergulhador que cortou a linha da boca conta que os olhos da baleia seguiram os seus movimentos o tempo todo, e que ele jamais foi o mesmo desde então. 
Que você possa, e também aqueles que você ama, ser tão abençoado por estar rodeado de pessoas que irão ajudá-lo a se libertar das amarras que o prendem. E que você possa conhecer a alegria de ser grato e também de receber gratidão.

 AD

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10 de jun. de 2012

Fato Veridico


O Dr. Arun Gandhi, neto de Mahatma Gandhi e fundador do Instituto M.K. Gandhi para a Vida Sem Violência, em sua palestra de 9 de junho, na Universidade de Porto Rico, compartilhou a seguinte história como exemplo da vida sem violência exemplificada por seus pais:

"Eu tinha 16 anos e estava vivendo com meus pais no instituto que meu avô havia fundado, a 18 milhas da cidade de Durban, na África do Sul, em meio a plantações de cana de açúcar. Estávamos bem no interior do país e não tínhamos vizinhos. Assim, sempre nos entusiasmavam, às duas irmãs e a mim, poder ir à cidade visitar amigos ou ir ao cinema.
Certo dia, meu pai me pediu que o levasse à cidade para assistir a uma conferência que duraria o dia inteiro, e eu me apressei de imediato diante da oportunidade. 
Como iria à cidade, minha mãe deu-me uma lista de coisas do supermercado, as quais necessitava, e como iria passar todo o dia na cidade, meu pai me pediu que me encarregasse de algumas tarefas pendentes, como levar o carro à oficina.
Quando me despedi de meu pai, ele me disse: 'Nós nos veremos neste local às 5 horas da tarde e retornaremos à casa juntos.' Após, muito rapidamente, completar todas as tarefas, fui ao cinema mais próximo. Estava tão concentrado no filme, um filme duplo de John Wayne, que me esqueci do tempo. Eram 5:30 horas da tarde, quando me lembrei. Corri à oficina, peguei o carro e corri até onde meu pai estava me esperando. Já eram quase 6 horas da tarde.
Ele me perguntou com ansiedade: 'Por que chegaste tarde?' Eu me sentia mal com o fato e não podia lhe dizer que estava assistindo um filme de John Wayne. Então, eu lhe disse que o carro não estava pronto e que tive que esperar... isto eu disse sem saber que meu pai já havia ligado para a oficina. Quando ele se deu conta de que eu havia mentido, disse-me: 'Algo não anda bem, na maneira pela qual te tenho educado, que não te tem proporcionado confiança em dizer-me a verdade. Vou refletir sobre o que fiz de errado contigo. Vou caminhar as 18 milhas à casa e pensar sobre isto.'
Assim, vestido com seu traje e seus sapatos elegantes, começou a caminhar até a casa, por caminhos que nem estavam asfaltados nem iluminados. Não podia deixá-lo só. Assim, dirigi por 5 horas e meia atrás dele... vendo meu pai sofrer a agonia de uma mentira estúpida que eu havia dito. Decidi, desde aquele momento, que nunca mais iria mentir. 
Muitas vezes me recordo desse episódio e penso.. Se ele me tivesse castigado do modo que castigamos nossos filhos... teria eu aprendido a lição?... Não acredito...Se tivesse sofrido o castigo, continuaria fazendo o mesmo...Mas, tal ação de não-violência foi tão forte que a tenho impressa na memória como se fosse ontem...Este é o poder da vida sem violência.

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9 de jun. de 2012

MEDITE!!!



Sempre farei o bem não importa se me julgam errado ou tolo.Me sinto bem assim e acredito no retorno das nossas atitudes. Se alguém quiser abusar da minha bondade estará fazendo mal a si mesmo, não a mim.

Cristiane Maria Martins Galvão

Recebi do amigo Carlão/RJ

8 de jun. de 2012

DALAI LAMA

Uma verdadeira amizade se desenvolve a partir do afeto humano, não do dinheiro ou do poder. É claro que, graças ao nosso poder ou fortuna, mais pessoas nos abordam com grandes sorrisos e presentes. Mas, no fundo, esses não são verdadeiros amigos; são amigos da nossa fortuna ou do nosso poder. Enquanto perdurar a fortuna, essas pessoas continuarão a abordar-nos com freqüência. Porém, no momento em que nossa sorte diminuir, elas já não estarão mais por perto. Com esse tipo de amigo, ninguém fará um esforço sincero para nos ajudar se precisarmos. Essa é a realidade.

A verdadeira amizade tem como base o afeto humano, não importa qual seja nossa posição. Portanto, quanto mais nos interessarmos pelo bem estar e pelos direitos dos outros, mais seremos amigos autênticos. Quanto mais formos abertos e sinceros, mais benefícios acabaremos recebendo. Quem se esquece dos outros, ou não se importa com eles, acaba agindo em prejuízo próprio.

Dalai Lama, no livro "O Livro da Sabedoria"


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7 de jun. de 2012

O BEM E O MAL



          O mal é uma força com duas mãos. De um lado, leva a destruição para quem o desejamos, e de outro, volta-se contra nós mesmos de forma sempre arrasadora. Portanto, aquele que se preocupa em desejar o que não lhe pertence (inveja), mantém ódio e raiva de alguém e pensa em vingança, por mais justo que lhe possa parecer esse sentimento, cedo ou tarde vai sofrer as conseqüências de seus atos ou pensamentos. O mal não tem controle, não é uma força que se pode dirigir para esse ou para aquele lugar, onde ele cai, onde ele é deflagrado, assim como uma bomba, se espalha levando a destruição ao seu derredor. Ao contrário do amor que vai formando um cinturão de proteção, de bem estar, de alegrias sem fim, o mal é a certeza de que plantamos uma fruta amarga e que em breve ela nos será oferecida em bandeja de zinco.
        Por isso, cuide de seus pensamentos, cuide do que sai da sua boca. Quando você acaba de pensar ou de falar, a coisa já está feita, já toma um rumo e vai construir ou destruir, perto ou distante e dificilmente tem volta. Não dá para segurar o mal, quando ele sai, já sai para destruir. Quantos estão separados hoje por causa de uma palavra "errada" e mal dita.?  
          As conquistas que fazemos com amor, com luta leal, com desejo de vencer no bem, são para sempre, eternas mesmo. Já as conquistas da inveja, do ódio, da vingança, da destruição de um lar, de uma família, são chamas que queimam a alma, verdadeiro inferno de tormentos e remorso que quase sempre levam a um final trágico, seja através de doenças nervosas, físicas ou acidentes fatais


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5 de jun. de 2012

O valor de nossos pais ...


Um dos mais bonitos textos sobre educação familiar que já li...leitura obrigatória para nós pais e, principalmente, para os filhos.
 
O valor de nossos pais ...
 
Um jovem de nível acadêmico excelente, candidatou-se à posição de gerente de uma grande empresa.Passou a primeira entrevista e o diretor fez a última entrevista e tomou a última decisão. O diretor descobriu através do currículo que as suas realizações acadêmicas eram excelentes em todo o percurso, desde o secundário até à pesquisa da pós-graduação e não havia um ano em que não tivesse pontuado com nota máxima.
O diretor perguntou, "Tiveste alguma bolsa na escola?" o jovem respondeu, "nenhuma".
O diretor perguntou, "Foi o teu pai que pagou as tuas mensalidades ?" o jovem respondeu, "O meu pai faleceu quando tinha apenas um ano, foi a minha mãe quem pagou as minhas mensalidades."
O diretor perguntou, "Onde trabalha a tua mãe?" e o jovem respondeu, "A minha mãe lava roupa."
O diretor pediu que o jovem lhe mostrasse as suas mãos. O jovem mostrou um par de mãos macias e perfeitas.
O diretor perguntou, "Alguma vez ajudaste a tua mãe a lavar as roupas?", o jovem respondeu, "Nunca, a minha mãe sempre quis que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, a minha mãe lava a roupa mais depressa do que eu."
O diretor disse, "Eu tenho um pedido.  Hoje, quando voltares, vais e limpas as mãos da tua mãe, e depois vens ver-me amanhã de manhã."
O jovem sentiu que a hipótese de obter o emprego era alta. Quando chegou a casa, pediu feliz à mãe que o deixasse limpar as suas mãos. A mãe achou estranho, estava feliz mas com um misto de sentimentos e mostrou as suas mãos ao filho.
O jovem limpou lentamente as mãos da mãe. Uma lágrima escorreu-lhe enquanto o fazia. Era a primeira vez que reparava que as mãos da mãe estavam muito enrugadas, e havia demasiadas contusões nas suas mãos. Algumas eram tão dolorosas que a mãe se queixava quando limpas com água.
Esta era a primeira vez que o jovem percebia que este par de mãos que lavavam roupa todo o dia tinham-lhe pago as mensalidades. As contusões nas mãos da mãe eram o preço a pagar pela sua graduação, excelência acadêmica e o seu futuro.
Após acabar de limpar as mãos da mãe, o jovem silenciosamente lavou as restantes roupas pela sua mãe.
Nessa noite, mãe e filho falaram por um longo tempo.
Na manhã seguinte, o jovem foi ao gabinete do diretor.
O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do jovem e perguntou, "Diz-me, o que fizeste e aprendeste ontem em tua casa?"
O jovem respondeu, "Eu limpei as mãos da minha mãe, e ainda acabei de lavar as roupas que sobraram."
O diretor pediu, "Por favor diz-me o que sentiste."
O jovem disse "Primeiro, agora sei o que é dar valor. Sem a minha mãe, não haveria um eu com sucesso hoje. Segundo, ao trabalhar e ajudar a minha mãe, só agora percebi a dificuldade e dureza que é ter algo pronto. Em terceiro, agora aprecio a importância e valor de uma relação familiar."
O diretor disse, "Isto é o que eu procuro para um gerente. Eu quero recrutar alguém que saiba apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conheça o sofrimento dos outros para terem as coisas feitas, e uma pessoa que não coloque o dinheiro como o seu único objetivo na vida. Estás contratado."
Mais tarde, este jovem trabalhou arduamente e recebeu o respeito dos seus subordinados. Todos os empregados trabalhavam diligentemente e como equipe. O desempenho da empresa melhorou tremendamente.
Uma criança que foi protegida e teve habitualmente tudo o que quis, vai desenvolver- se mentalmente e vai sempre colocar-se em primeiro. Vai ignorar os esforços dos seus pais, e quando começar a trabalhar, vai assumir que toda a gente o deve ouvir e quando se tornar gerente, nunca vai saber o sofrimento dos seus empregados e vais sempre culpar os outros. Para este tipo de pessoas, que podem ser boas academicamente, podem ser bem sucedidas por um bocado, mas eventualmente não vão sentir a sensação de objetivo atingido. Vão resmungar, estar cheios de ódio e lutar por mais. Se somos esse tipo de pais, estamos realmente a mostrar amor ou estamos a destruir o nosso filho?
Pode deixar o seu filho viver numa grande casa, comer boas refeições, aprender piano e ver televisão num grande plasma. Mas quando cortar a relva, por favor deixe-o experienciar isso. Depois da refeição, deixe-o lavar o seu prato juntamente com os seus irmãos e irmãs. Isto não é porque não tem dinheiro para contratar uma empregada, mas porque o quer amar como deve de ser. Quer que ele entenda que não interessa o quão ricos os seus pais são, um dia ele vai envelhecer, tal como a mãe daquele jovem. A coisa mais importante que os seus filhos devem entender é a apreciar o esforço e experiência da dificuldade e aprendizagem da habilidade  de trabalhar com os outros para fazer as coisas...

Colaboração do amigo Jorge Alves/Sanos/SP

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USE-SE




 Martha Medeiros

No que se refere a adultos, todo mundo sabe mais ou menos onde está se metendo, ninguém é totalmente inocente.
Se nos usam, algum consentimento a gente deu, mesmo sem ter assinado procuração.
E se estamos assim tão desfrutáveis para o uso alheio, seguramente é porque estamos nos usando pouco.

Se for este o caso, seguem sugestões para usar a si mesmo: comer, beber, dormir e transar, nossas quatro necessidades básicas, sempre com segurança, mas também sem esquecer que estamos aqui para nos divertir.
Usar-se nada mais é do que reconhecer a si próprio como uma fonte de prazer. Dançar sem medo de pagar mico, dizer o que pensa mesmo que isso contrarie as verdades estabelecidas, rir sem inibição.
Dane-se se aparecer a gengiva. Mas cuide da sua gengiva, cuide dos dentes, não se negligencie.
Use seu médico, seu dentista, sua saúde.

Use-se para progredir na vida. Alguma coisa você já deve ter aprendido até aqui. Encoste-se na sua própria experiência e intuição, honre sua história de vida, seu currículo, e se ele não for tão atraente, incremente-o.
Use sua voz: marque entrevistas.
Use sua simpatia: convença os outros.
Use seus neurônios: para todo o resto.

E este coração acomodado aí no peito? Use-o, oras bolas. Não fique protegendo-se de frustrações só porque seu grande amor da adolescência não deu certo. Ou porque seu casamento até-que-a-morte-os-separe durou "apenas" 13 anos. Não enviuve de si mesmo, ninguém morreu.

Use-se para fazer amigos, use-se para evoluir. Use seus olhos para ler, chorar, reter cenas vistas e vividas.
A memória e a emoção vêm muito do olho. Use os ouvidos para escutar boa música, estímulos e o silêncio mais completo.
Use as pernas para pedalar, escalar, levantar da cama, ir aonde quiser.

Sua boca pra sorrir...
Sua barriga para gerar filhos...
Seus seios para amamentar...
Seus braços para trabalhar... Sua alma para preencher-se...
seu cérebro para não morrer em vida.
Use-se.

Se você não fizer, algum engraçadinho o fará.