31 de ago. de 2011

DEPENDE DE MIM


Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite.

Minha função é escolher que tipo de dia que vou ter hoje.

Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a rua.

Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.

Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.

Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.

Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.

Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus por ter um teto que abrigue minha família e meus pertences.

Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade fazer novas amizades.

Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.

O dia está à minha frente, esperando para ser o que eu quiser.

E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma ao meu dia e ao mundo.

Tudo depende só de mim.

Autor Anônimo

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29 de ago. de 2011

Felicidade Realista

A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.

E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.

É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum.

Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.

Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio.

Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração.
Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade."

Mario Quintana 





27 de ago. de 2011

O ÚLTIMO FOLHETO!

Todos os domingos , depois da missa da manhã na igreja, o velho padre e seu sobrinho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos evangelizadores.

Numa tarde de domingo, quando chegou à hora do padre e seu sobrinho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito. O menino se
agasalhou e disse:

-Ok, tio padre, estou pronto. '

E o padre perguntou:

-'Pronto para quê?':

-'Tio, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos. '

O padre respondeu:


-'Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito.


O menino olhou surpreso e perguntou:

-'Mas tio, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?'

O padre respondeu:

-'Filho, eu não vou sair nesse frio. '

Triste, o menino perguntou:

-'Tio, eu posso ir? Por favor!'

O padre hesitou por um momento e depois disse:

-'Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado! '

-'Obrigado, tio!'

Então ele saiu no meio daquela chuva. Este menino de onze anos caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos sacros a todos que via.

Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado, mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta.

Finalmente, este soldadinho de onze anos se virou para ir embora, mas algo o deteve. Mais uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. Ele tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar.

De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste.

Ela perguntou gentilmente:

-'O que eu posso fazer por você, meu filho?'

Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este pequeno menino disse:

-'Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR. '

Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora.

Ela o chamou e disse:

-'Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!'

Bem, na manhã do seguinte domingo na igreja, o Padre estava no altar, quando a missa começou ele perguntou:

- 'Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?'

Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé.

Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto.

- 'Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Vocês sabem antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algum tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver.

Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço.

De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto de saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei:

-'Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora. '

Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa que estava tocando também começou a bater bem forte.

Eu pensei:

-'Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou vem me visitar. '

Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta, enquanto a campainha soava cada
vez mais alta.

Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em minha vida. O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês!

As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA quando ele exclamou com voz de querubim:,

-'Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO. '

Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos.

Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li cada palavra deste folheto.

Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês vêem
- eu agora sou uma FILHA FELIZ DE DEUS!!!

Já que o endereço da igreja estava no verso deste folheto, eu vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADA ao anjinho de Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno. '

Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja.

O Velho Padre desceu do altar e foi em direção a primeira fila onde o seu anjinho estava sentado. Ele tomou o seu sobrinho nos braços e chorou copiosamente.

Provavelmente nenhuma igreja teve um momento tão glorioso como este.

Bem aventurados são os olhos que vêem esta mensagem. Não deixe que ela se perca, leia-a de novo e passe-a adiante.

Lembre-se: a mensagem de Deus pode fazer a diferença na vida de alguém próximo a você.

Por isso...

- Me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS TE AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto.

Não há como não se emocionar............... 



Enviado pelo amigo Jerry/SC


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26 de ago. de 2011

Alguma coisa pode estar à sua frente...

Aos 10 anos de idade, a coisa que eu mais prezava na vida era a minha bola de futebol: comia com ela, dormia com ela e a engraxava toda a semana... Coisa que nem pensava em fazer com os sapatos. Eu sabia tudo de futebol. Mas, quanto às outras coisas, como a origem dos bebês, por exemplo, era um bocado confuso.

Uma tarde, estava brincando na rua e perdi a minha preciosa bola. Procurei por toda parte, imaginando que a tivessem roubado. Por fim, vi uma mulher que parecia ter escondido minha bola no casaco. Então me aproximei dela e fui falando: “que história é essa de esconder a minha bola debaixo da roupa?” Acontece que a moça não estava com a minha bola... Em compensação, naquela tarde eu descobri de onde vinham os bebês, e que aparência tinha uma mulher grávida de 9 meses. Mais tarde, acabei achando a bola perdida.

O mais fascinante, nisso tudo, foi eu não ter reparado numa mulher grávida até os 10 anos... No entanto, daquele dia em diante, passei a ter a impressão de que vivia cercado por elas.

Em poucas palavras: nós só atingimos certos estágios na vida quando estamos prontos para receber novas informações. Antes disso, uma coisa pode estar à nossa frente, mas não a vemos.

Andrew Matthews, no livro "Siga seu coração"



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25 de ago. de 2011

Cinco por cento.


Tínhamos uma aula de Fisiologia na escola de medicina logo após a semana da Pátria.
Como a maioria dos alunos havia viajado aproveitando o feriado prolongado, todos estavam ansiosos para contar as novidades aos colegas e a excitação era geral.
Um velho professor entrou na sala e imediatamente percebeu que iria ter trabalho para conseguir silêncio.
Com grande dose de paciência tentou começar a aula, mas você acha que minha turma correspondeu?
Que nada. Com um certo constrangimento, o professor tornou a pedir silêncio educadamente.
Não adiantou, ignoramos a solicitação e continuamos firmes na conversa.
Foi aí que o velho professor perdeu a paciência e deu a maior bronca que eu já presenciei.
"Prestem atenção porque eu vou falar isso uma única vez", disse, levantando a voz e um silêncio carregado de culpa se instalou em toda a sala e o professor continuou.
"Desde que comecei a lecionar, isso já faz muito anos, descobri que nós professores, trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma.
Em todos esses anos observei que de cada cem alunos, apenas cinco são realmente aqueles que fazem alguma diferença no futuro; apenas cinco se tornam profissionais brilhantes e contribuem de forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Os outros 95% servem apenas para fazer volume; são medíocres e passam pela vida sem deixar nada de útil.
O interessante é que esta percentagem vale para todo o mundo.
Se vocês prestarem atenção notarão que de cem professores, apenas cinco são aqueles que fazem a diferença; de cem garçons, apenas cinco são excelentes; de cem motoristas de táxi, apenas cinco são verdadeiros profissionais; e podemos generalizar ainda mais: de cem pessoas, apenas cinco são verdadeiramente especiais.
É uma pena muito grande não termos como separar estes 5% do resto, pois se isso fosse possível, eu deixaria apenas os alunos especiais nesta sala e colocaria os demais para fora, então teria o silêncio necessário para dar uma boa aula e dormiria tranquilo sabendo ter investido nos melhores.
Mas, infelizmente não há como saber quais de vocês são estes alunos. Só o tempo é capaz de mostrar isso.
Portanto, terei de me conformar e tentar dar uma aula para os alunos especiais, apesar da confusão que estará sendo feita pelo resto.
Claro que cada um de vocês sempre pode escolher a qual grupo pertencerá. Obrigado pela atenção e vamos à aula de ". Nem preciso dizer o silêncio que ficou na sala e o nível de atenção que o professor conseguiu após aquele discurso.
Aliás, a bronca tocou fundo em todos nós, pois minha turma teve um comportamento exemplar em todas as aulas de Fisiologia durante todo o semestre; afinal quem gostaria de espontaneamente ser classificado como fazendo parte do resto ?
Hoje não me lembro muita coisa das aulas de Fisiologia, mas a bronca do professor eu nunca mais esqueci.
Para mim, aquele professor foi um dos 5% que fizeram a diferença em minha vida.
De fato, percebi que ele tinha razão e, desde então, tenho feito de tudo para ficar sempre no grupo dos 5%, mas, como ele disse, não há como saber se estamos indo bem ou não; só o tempo dirá a que grupo pertencemos.
Contudo, uma coisa é certa: se não tentarmos ser especiais em tudo que fazemos, se não tentarmos fazer tudo o melhor possível, seguramente sobraremos na turma do resto."


Autor desconhecido



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22 de ago. de 2011

Força ou Coragem..


Muitas vezes na vida, não sabemos avaliar o que realmente necessitamos: se força ou coragem...
Há momentos em que precisamos das duas! Veja só:
É preciso ter força para ser firme, mas é preciso coragem para ser gentil...
É preciso força para se defender, mas é preciso coragem para não revidar...
É preciso ter força para ganhar uma guerra, mas é preciso coragem para não se render.
É preciso ter força para estar certo, mas é preciso coragem para admitir a dúvida ou o erro.
É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem para sentir as próprias dores.
É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los.
É preciso ter força para fazer tudo sozinho, mas é preciso coragem para pedir ajuda.
Parece fácil...
Experimenta!

Autor Desconhecido



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19 de ago. de 2011

Urgência de Viver.


A matemática da vida não é tão simples: cada soma é também uma subtração. Quando somamos mais um ano àqueles já vividos, subtraímos um ano daqueles que restam para viver.

Esperamos demais para fazer o que precisa ser feito, num mundo que só dá um dia de cada vez, sem garantia do amanhã.

Esperamos demais para dizer as palavras do perdão que devem ser ditas; para pôr de lado os rancores que devem ser expulsos; para expressar gratidão; para ter e dar ânimo; para deixar-se ser consolado e oferecer consolo.

Esperamos demais para enunciar as preces; para executar as tarefas que esperam conclusão; para demonstrar o amor que talvez não seja mais necessário amanhã.

Esperamos demais nos bastidores, quando a vida tem um papel para desempenharmos no palco.

Deus também está esperando que nós paremos de esperar e que comecemos a fazer, agora, tudo aquilo para o qual este dia e esta vida nos foram dados.

É hora de viver.

Autor Anônimo



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17 de ago. de 2011

Contam que um velho sábio peregrino caminhava com seu discípulo pelas estepes da velha China. Por dias eles caminhavam sem encontrar o menor sinal de civilização, nenhum rio ou qualquer vegetação de onde pudessem tirar alimentos. Muito ao longe, tiveram a impressão de avistar um pequena casa e passaram a seguir naquela direção. Chegaram a uma cabana de madeira, pararam e calmamente começaram a bater com as palmas das mãos na esperança de serem atendidos. Logo um velho senhor apareceu. Sua pele era queimada e muito curtida pelo sol. As mãos pareciam fortes como as mãos de alguém que preenchia seus dias inteiros com trabalhos pesados. Ao seu lado, timidamente surgiu um menino que espiava curioso.

Os visitantes foram convidados a entrar. Lavaram-se em uma bacia com limitada quantidade de água. Receberam leite, chá e queijo enquanto conversavam com a dona da casa que aparecera para servi-los.Na manhã seguinte, enquanto preparavam-se para a partida, o velho sábio perguntou: "Há vários dias andamos por estas pradarias. Nada encontramos, nada vimos. Como podem, vocês, sobreviver por aqui?”. Serenamente o ancião explicou: “Ali atrás da casa temos uma vaquinha. Uma vez por semana, ando cerca de dez horas até um pequeno lago de água empossada da curta época das chuvas. No lombo da vaca consigo trazer vários galões de água. Com a água, nos lavamos e bebemos. Com o que sobra regamos a pequena vegetação da qual a vaca se alimenta e uma pequena moita de chá. Tiramos o leite e ainda o aproveitamos para fazer queijo. Desta maneira montamos nosso dia a dia”.

Gratos, os andarilhos despediram-se a seguiram viagem. Passadas algumas horas, o sábio peregrino pára e diz ao seu aprendiz: "Volte àquela casa, sem ser visto, pegue a vaquinha e traga ela para cá". Sentindo-se desnorteado ao duvidar pela primeira vez da índole de seu mestre, o jovem obedeceu.

No dia seguinte encontraram alguns viajantes, aos quais o velho presenteou com a vaca. O seu aprendiz nada compreendeu. Alguns anos depois o jovem aprendiz tornara-se um peregrino solitário. No meio de seu caminhar reconheceu a região pela qual, há muitos anos, passara com seu mestre. Após alguns dias avistou o que pareceu ser uma pequena vila. Ao chegar lá, viu uma venda onde alguns viajantes comiam e bebiam. Sentou-se a uma das mesas e pediu uma bebida. Entretido com seu lanche, pensou o que teria acontecido com aquela família da qual havia roubado a vaquinha. Certamente haviam morrido todos, sem alimentos e sem água. Sentiu-se mal com o que fizera e cambaleou com uma rápida tontura. A moça que servia a mesa aproximou-se rapidamente e perguntou se estava tudo bem. O peregrino respondeu que sim e disse:"Apenas me lembrei que neste local vivia uma família muito simpática e bondosa. Dividiram comigo o pouco que tinham para se alimentar. Penso o que terá acontecido com eles". A moça sorriu e encaminhou o visitante até uma bela casa e explicou: “Aqui é a sede desta fazenda na qual o senhor está. Por favor, entre e aguarde”. O homem aguardou em uma grande sala até que um senhor veio de um dos quartos. Espantado, o andarilho reconheceu o senhor que o recebera em sua pequena casa muitos anos antes. Cumprimentaram-se com alegria e o jovem perguntou: " O que aconteceu?!"

O velho senhor contou a história: "Logo após sua partida, nossa querida vaca desapareceu misteriosamente. Certos de que não poderíamos viver e buscar água sem ela, começamos a pensar em outras alternativas. Cavamos em vários locais até que encontramos uma nascente subterrânea nas proximidades de nossa casa. Com isto tínhamos água à vontade. Irrigamos a terra e logo tínhamos muitas moitas de chá. Um mercador passou e ofereceu sementes de alguns vegetais em troca de um pouco de chá. Aceitamos e plantamos todos. Os viajantes passaram a saber que aqui tínhamos água e vinham sempre para cá durante suas jornadas. Trocando alimento e chá por outras coisas acabamos por montar uma bonita horta, uma estalagem e um pequeno restaurante. Temos vinte cabeças de gado e toda a minha família veio da cidade para trabalhar conosco”.

O jovem sorriu aliviado. Não apenas tirara de seus ombros o peso por ter roubado a vaca, mas entendera, enfim, a última grande lição de seu mestre.

Quando acreditamos que todos os nossos problemas estão resolvidos acabamos por nos acomodar. O que nos parece a solução, pode ser o fim de nosso crescimento.

Autor Anônimo

14 de ago. de 2011

Afinidade

Afinidade é um dos poucos sentimentos que resistem ao tempo e ao depois. A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. É o mais independente.
Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido.
Afinidade é não haver tempo mediando a vida. É uma vitória do adivinhado sobre o real. Do subjetivo para o objetivo. Do permanente sobre o passageiro. Do básico sobre o superficial.
Ter afinidade é muito raro, mas quando existe, não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas.
O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.
Afinidade é ficar longe, pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavras. É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.
Afinidade é sentir com. Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo. Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado? Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios?
Sentir com, é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. É olhar e perceber. É mais calar do que falar, ou, quando é falar, jamais explicar: apenas afirmar.
Afinidade é jamais sentir por. Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo. Mas quem sente com, avalia sem se contaminar. Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita para poder questionar. Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.
Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças. É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas, quanto das impossibilidades vividas.
Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação, porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar. E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais a expressão do outro sob a forma ampliada do eu individual aprimorado.
Artur da Távola
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A história do Zé Alegria


Havia uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e isolados. Eles estendiam suas roupas surradas no varal e alimentavam seus magros cães com o pouco que sobrava das refeições. Todos que viviam ali trabalhavam na roça do Sr. João, dono de muitas terras, que exigia trabalho duro, pagando pouco.


Um dia, chegou ali um jovem agricultor em busca de trabalho. Foi admitido e recebeu, como todos, uma velha casa para morar enquanto trabalhasse ali. Vendo a casa suja e abandonada, o jovem resolveu dar-lhe vida nova. Cuidou da limpeza e, em suas horas vagas, lixou e pintou as paredes com cores alegres e brilhantes, além de plantar flores no jardim e nos vasos. A casa limpa e arrumada destacava-se das demais e chamava a atenção de todos que por ali passavam. Ele sempre trabalhava alegre e feliz na fazenda, por isso tinha o apelido de Zé Alegria. Os outros trabalhadores perguntavam: "Como você consegue trabalhar feliz e sempre cantando com o pouco dinheiro que ganhamos?"

O jovem olhou para os amigos e disse: "Bem, este trabalho hoje é tudo que eu tenho. Em vez de blasfemar e reclamar, prefiro agradecer por ele. Quando aceitei trabalhar aqui, sabia das condições. Não é justo agora reclamar. Farei com capricho e amor aquilo que aceitei fazer."

Os outros, que acreditavam ser vítimas das circunstâncias, abandonados pelo destino, o olhavam admirados e comentavam entre si: "Como ele pode pensar assim?". O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou a atenção do fazendeiro, que passou a observá-lo a distância. Um dia, o senhor João pensou: "Alguém que cuida com tanto carinho da casa que emprestei, cuidará com o mesmo capricho da minha fazenda. Ele é o único aqui que pensa como eu. Estou velho e preciso de alguém que me ajude na administração da fazenda".

Num final de tarde, foi até a casa do rapaz e, após tomar um café fresquinho, ofereceu ao jovem o cargo de administrador da fazenda. O rapaz aceitou prontamente. Seus amigos agricultores novamente foram lhe perguntar: "O que faz algumas pessoas serem bem-sucedidas e outras não?".

A resposta do jovem veio logo:

"Em minhas andanças, meus amigos, eu aprendi muito, e o principal é que não somos vítimas do destino. Existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca. E isso depende de cada um".


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13 de ago. de 2011

Obrigada por insistir


Até o mais seguro dos homens e a mais confiante das mulheres já passaram por um momento de hesitação,
por dúvidas enormes e dúvidas mirins, que talvez nem merecessem ser chamadas de dúvidas,
de tão pequenas.
Vacilos, seria melhor dizer. Devo ir a este jantar, mesmo sabendo que a dona da casa não me conhece bem?
Será que tiro o dinheiro do banco e invisto nesta loucura?
Devo mandar um e-mail pedindo desculpas pela minha negligência?
Nesta hora, precisamos de um empurrãozinho.
E é aos empurradores que dedico esta crônica,
a todos aqueles que testemunham os titubeios alheios e dizem: vá em frente!

"Obrigada por insistir para que eu pintasse, que eu escrevesse, que eu atuasse,
obrigada por perceber em mim um talento que minha autocrítica jamais permitiria
que se desenvolvesse."

"Obrigada por insistir para que eu fosse visitar meu pai no hospital, eu não me perdoaria se não
o tivesse visto e falado com ele uma última vez, eu não teria ido se continuasse sendo regida
apenas pela minha teimosia e orgulho."

"Obrigada por insistir para que eu conhecesse Veneza, do contrário eu ficaria para sempre fugindo de lugares
turísticos e me considerando muito esperta, e com isso teria deixado de conhecer a cidade mais surreal
e encantadora que meus olhos já viram."

"Obrigada por insistir para que eu fizesse o exame, para que eu não fosse covarde diante das minhas fragilidades,
só assim pude descobrir o que trago no corpo para tratá-lo a tempo.
Não fosse por você, eu teria deixado este caroço crescer no meu pescoço e me engolir com medo e tudo."

"Obrigada por insistir para eu voltar pra você, para eu deixar de ser adolescente e aceitar uma vida a dois,
uma família, uma serenidade que eu não suspeitava. Eu não sabia que amava tanto você e que havia
lhe dado boas pistas sobre isso, como é que você soube antes de mim?"

"Obrigada por insistir para que eu deixasse você, para que eu fosse seguir minha vida,
obrigada pela sua confiança de que seríamos melhores amigos do que amantes,
eu estava presa a uma condição social que eu pensava que me favorecia,
mas nada me favorece mais do que esta liberdade para a qual você, que me conhece melhor do que eu mesma,
apresentou-me como saída."

"Obrigada por insistir para que eu não fosse àquela festa, eu não teria agüentado ver os dois juntos,
eu não teria aturado, eu não evitaria outro escândalo, obrigada por ficar segurando minha mão e ter
trancado minha porta."

"Obrigada por insistir para eu cortar o cabelo, obrigada por insistir para eu dançar com você,
obrigada por insistir para eu voltar a estudar, obrigada por insistir para eu não tirar o bebê,
obrigada por insistir para eu fazer aquele teste, obrigada por insistir para eu me tratar."

Em tempos em que quase ninguém se olha nos olhos, em que a maioria das pessoas pouco se interessa
pelo que não lhe diz respeito, só mesmo agradecendo àqueles que percebem nossas descrenças,
indecisões, suspeitas, tudo o que nos paralisa, e gastam um pouco da sua energia conosco, insistindo.


Martha Medeiros


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11 de ago. de 2011

A Ponte Mais Importante


Você saberia dizer qual é a ponte mais importante do mundo?

Talvez muitas imagens de mega-construções tenham passado pela sua mente neste instante, mas seguramente nenhuma delas é a mais importante, embora todas sejam úteis.

Agora imagine uma mãe com seu bebê no colo...

Imagine o neném sugando o leite materno enquanto a mãe o acaricia e o envolve em terno carinho...

Sem dúvida, uma imagem divina!

Agora imagine uma criança deitada sobre o peito de seu pai, enquanto o pai passa suavemente a mão sobre suas costas...

Outra cena comovente, com certeza...

Mas, afinal de contas, o que isto tem a ver com a ponte mais importante do mundo?

Tem, e muito.

Esses pequenos gestos são os alicerces que sustentarão a ponte mais eficiente e mais importante da vida: a ponte do diálogo.

Muitos pais desconhecem que é desde os primeiros dias de vida de seus bebês que a ponte do diálogo deve ser iniciada.

Os pais que sabem disso começam a conversar com o filho enquanto este ainda se move no ventre materno. E o neném responde, ao seu modo.

Mas quando esse importante meio de comunicação e união não é construído, as conseqüências podem ser desastrosas, pois um precipício pode se abrir entre pais e filhos.

Desatentos para essa realidade, muitos genitores crêem que somente quando o filho for jovem é que deverão se preocupar com uma aproximação. Ledo engano!

Não é raro que muitos pais se desesperem quando tentam dar um passo na direção do filho e só encontram um profundo vazio...

Não há ponte... Não há como se aproximar...

Perplexos, os pais gritam. Também em vão...

Os filhos não os ouvem. Não há entendimento. Só há um grande e triste distanciamento...

"Onde foi que eu errei?", perguntam-se. Mas não ouvem resposta alguma.

Encontrarão a resposta fazendo uma retrospectiva de suas atitudes para com os filhos, desde o momento em que eles chegaram ao mundo.

As cenas são quase sempre iguais, mudando apenas o cenário e os personagens.

O filho pequeno, que ainda não sabe se comunicar com palavras, é extremamente sensível aos gestos dos pais, mas é tratado como se fosse apenas um boneco, sem razão nem sentimentos...

Não é digno de atenção, pois não sabe se expressar...

Outro equívoco, pois logo as crianças demonstram sua indignação agindo com rebeldia ou violência, ou se isolando do mundo.

Por todas essas razões, e outras mais, é importante pensar nessa ponte de afeição que liga as criaturas.

Ela precisa ser construída com cuidado, usando-se os melhores sentimentos de ternura, atenção e respeito, os únicos que são eficientes e duráveis.

Por mais que avance a tecnologia, que se tenha mil modos de comunicação, nada substitui o diálogo caloroso entre os familiares.

E não basta apenas estar junto, não basta oferecer o peito ao bebê e ficar com a mente e o coração distantes.

Não é suficiente sentar-se na mesma poltrona, ligar a TV e ver um bom filme. É preciso estar junto, sentir o coração pulsando, os olhares fugidios, os medos escondidos.

Considere tudo isso e comece, ainda hoje, a construção dessa ponte de ternura que aproximará você de quem você ama.

Não permita que a erosão da indiferença abra valas intransponíveis entre você e os seus amores! Aproxime-se, de corpo e alma, enquanto ainda há tempo...

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Quando a ponte do diálogo é construída sobre as bases da confiança e do respeito mútuo, não há nada capaz de derrubá-la, e as relações afetivas estarão sempre preservadas.

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9 de ago. de 2011

NOVO DESAFIO


"O pássaro, antes do vôo, não imagina como vai atravessar o oceano."
Sempre que estamos diante de uma situação nova, dessas que nos impõem desafios,
ficamos perguntando sobre as nossas capacidades, ou se vamos de fato conseguir
escalar a montanha.

O sucesso não acontece para todos, mas, o sucesso só acontece para aqueles
que tentaram algum dia.
É compreensível o nosso comodismo, como quem deseja ficar dentro de
"um ninho"onde se sinta seguro...

Na maioria das vezes não estamos dispostos a correr riscos e são poucos aqueles que,
confiantes em si e nos seus talentos atiram-se de peito aberto no campo de batalhas.

Cada situação nova vem acompanhada de experiências, aprendizados e gratificações.
Nada é perfeito, mas tudo que se faz pode ser melhorado...e,
se o Senhor nos manda a tarefa, é porque ele precisa de nós e acredita em nós...
afinal, não estamos aqui por acaso.

Um novo desafio é um novo campo para ser arado, onde se fará a semeadura.
Um novo desafio é um exercitar constante para adaptar-se, aprender a gostar
e testar o nosso amor, ou, a nossa capacidade de amar.

Um novo trabalho é como um dia que amanhece, carregado de surpresas e oportunidades.
Em cada etapa da vida somos chamados para as tarefas e os caminhos,
muitas vezes imprevisíveis, mas, conscientes da parceria com Jesus!

Para cada dificuldade na vida.
Não esperes milagres do céu... No máximo,
a resposta virá em forma de tarefa.




Recebemos este de

http://www.portaldiabetes.com.br

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A Lição Budista

Conversar com gente legal dá nisso: aprendizado.
Num mundo onde as conversas são tão descartáveis, esta história foi como uma pequena joia rara. Uma história que mudou, ou pelo menos me iluminou, para uma nova vida no relacionamento online, onde há tanta maledicência e ofensa, anônima ou não.  E, claro, para a vida offline também. Vou compartilhá-la com você.

Um monge muito sábio estava visitando um vilarejo com seus discípulos.
Na praça principal ele teve a oportunidade de falar publicamente.
Todos ouviam o sábio atentamente até que um homem começou a agredí-lo verbalmente,
atingindo sua honra pessoal, xingando-o com palavras desagradáveis e duras.

O sábio nada disse e os discípulos ficaram inquietos.
O ofensor continuou, desta vez com mais veemência, ofendendo não só a honra do monge,
mas a de todos os seus discípulos também.
Por isso mesmo, uma resposta parecia mais necessária.
Mas o monge não disse nada.
Numa estocada final, o homem ofendeu todos os antepassados do sábio, a coisa mais desonrosa e agressiva
que alguém pode proferir.

Mas o monge não respondeu absolutamente nada.
Apenas caminhou para longe, seguido por seus discípulos intrigados.
Já afastados da praça, os discípulos resolveram indagá-lo.
- Mestre, nós acompanhamos toda a injustiça que o senhor sofreu e não entendemos por que o senhor,
tão sábio não respondeu nada ao seu ofensor.
- Isso mesmo, mestre - disse outro discípulo - ele ofendeu todos os seus antepassados
e o senhor nada respondeu! Por que, mestre?
Será que podemos ao menos tirar um ensinamento desse momento tão ruim?

E o mestre respondeu:
- Se eu oferecer a você um presente ruim, um rato morto e infestado de peste, você o aceita?
- Claro que não, mestre! - responderam todos em uníssono
- Então, se um homem me oferece o mal, seja materialmente ou com palavras e eu não o  aceito,
quem vai embora com ele?
E assim, o mestre e seus discípulos seguiram seu caminho.

Fonte - http://noticias.r7.com/blogs/querido-leitor/

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Lá Fora

Lá fora, o dia pode estar escuro, mas seu coração deve continuar
irradiando raios de sol que possam
iluminar sua alma e seu coração.

Lá fora, a tristeza pode rondar as pessoas, mas não você, que continua
lutando para ver e retribuir
os sorrisos espalhados por todo lugar onde passa.

Lá fora, é capaz que você enfrente a violência, a incompreensão e a pobreza,
mas dentro de você este
cenário pode ser outro, desde que tenha força de vontade para clamar
pela paz, por ser compreensivo
e ajudar o próximo.

Lá fora pode ser exatamente o contraste de tudo que está dentro de você.
Acostume-se a ver a vida com olhos de esperança, que nortearão as
transformações que você deseja para
o ambiente ao seu redor e para o mundo.


A.D

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8 de ago. de 2011

Gente do bem

“Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.” (Romanos, 12:21) 

Em meio ao trânsito desordenado, um motorista gentilmente cede-me passagem. Visito um ex-professor na faculdade que prazerosamente percorre toda a instituição mostrando-me a evolução da infra-estrutura local e as melhorias implementadas na qualidade do ensino. Apresento um cliente a um gerente de banco que imediatamente toma providências no sentido de atender às suas necessidades. Recebo um breve telefonema de um amigo com quem não falava há tempos apenas para saudar lembranças.

Cenas aparentemente fúteis, talvez até desprovidas de motivação para serem memorizadas. Porém, cenas capazes de colorir com satisfação e gratidão um dia como outro qualquer. Dizem que Deus está nos detalhes. Nós é que não percebemos...

Como tudo na vida, estamos sujeitos a situações opostas às que acabo de relatar. De um motorista que quase provoca um acidente para evitar ser ultrapassado a profissionais de atendimento ao público que prestam um verdadeiro desserviço pela falta de atenção e empatia, quem já não perdeu o bom humor pela ausência de um cumprimento matinal de um familiar, por um comentário depreciativo ou jocoso de um colega de trabalho, por uma reprimenda pública e desmesurada?

Quando pequenos, somos ensinados a fazer o bem. Isso pode ser traduzido por praticar uma “boa ação” diária, coisas novamente pouco relevantes como ajudar um idoso a atravessar a rua – essa é uma imagem emblemática para mim. Fazer o bem em escala maior é missão para super-heróis dotados de superpoderes, aptos a salvar toda a humanidade, promovendo a justiça e combatendo o mal.

Nossas pernas crescem e nossa imaginação encurta. Então, descobrimos que não há super-heróis, não há superpoderes, a humanidade não pode ser salva, a justiça é utópica e o mal viceja. Por isso, desistimos de ajudar os idosos a atravessarem a rua e deixamos de pronunciar palavras de agradecimento, apoio e conforto aos que nos cercam. Assim, paramos de praticar o bem. E perdemos a capacidade de enxergá-lo.

A vida, tomada racionalmente, não é fácil para a maioria das pessoas. Quando se tem saúde, não se tem trabalho. Quando se tem trabalho, não se ganha o suficiente. Quando se ganha o suficiente, não se tem reconhecimento. Quando se tem reconhecimento, não se tem paixão. Quando se tem paixão, não se encontra o amor. Quando se encontra o amor, falta a saúde...

Cada um de nós tem uma missão a cumprir. E cada missão vem embalada em um fardo que não é nem grande, nem pequeno, mas na medida exata do que podemos suportar. Uns têm fardos maiores que outros. Alguns enfrentam adversidades mais contundentes. Mas todos têm limitações.

Se os super-heróis do bem nos parecem tão figurativos, as personagens do mal materializam-se, ganhando carne e osso e uma habilidade ímpar em nos assediar. É neste momento que temos que buscar o que temos de melhor, não com base na sorte ou em fatores externos, mas em nossa força interior. E direcionar este potencial para o caminho do bem.

Shakespeare dizia que “o mal que os homens fazem vive depois deles enquanto o bem é quase sempre enterrado com seus ossos”. Costumo pontuar que é muito importante tomar cuidado com as palavras. Quando você diz algo que desagrada a alguém, pouca valia haverá em se desculpar a posteriori. Porque não importa o que você disse, mas importa o que ficou depois do que você disse.

Fazer o bem faz bem. O bem despretensioso, genuíno, sem paga. É caminhada que não desgasta os sapatos, subida que não cansa. É fonte de prazer e de alegria.


(Texto de Tom Coelho) 



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7 de ago. de 2011

Oração de Hoje


Hoje, Senhor, resplende novo dia,
Que deveres e júbilos condensa,
Nova esperança luminosa e imensa
Renascendo da noite espessa e fria...

Dá-me trabalho por excelso guia,
Ensina-me a servir sem recompensa
E a fazer do amargor de cada ofensa
Uma prece de amor e de alegria.

Que eu Te veja na dor com que me elevas
Por flamejante sol, rompendo as trevas,
Ante a beleza do Celeste Abrigo!

E que eu possa seguir na caravana
Dos que procuram na bondade humana
A glória oculta de viver contigo.


( Auta de Souza )

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Cicatrizes

Há alguns anos, em um dia quente de verão, um pequeno menino decidiu ir nadar no lago que havia atrás de sua casa.

Na pressa de mergulhar na água fresca, foi correndo e deixando para tráz os sapatos, a meia e a camisa. Voou para a água, não percebendo que enquanto nadava para o meio do lago, um jacaré estava deixando a margem e entrando na água.
Sua mãe em casa, olhava pela janela enquanto os dois estavam cada vez mais perto um do outro. Com medo absoluto, ela correu para o lago, gritando para o seu filho o mais alto quanto conseguia.
Ouvindo sua voz, o pequeno se alarmou, deu um giro e começou a nadar de volta ao encontro de sua mãe.
Mas era tarde...
Assim que a alcançou, o jacaré também o alcançou. A mãe agarrou seu menino pelos braços enquanto o jacaré agarrou seus pés.
Começou um cabo de guerra incrível entre os dois.
O jacaré era muito mais forte do que a mãe, mas a mãe era por demais apaixonada para deixa-lo ir.
Um fazendeiro que passava, escutou os gritos, pegou uma arma e disparou no jacaré.
De forma impressionante, após semanas e semanas no hospital, o pequeno menino sobreviveu.
Seus pés extremamente machucados pelo ataque do animal e, em seus braços os riscos profundos onde as unhas de sua mãe estiveram cravadas no esforço sobre o filho que amava.
Um repórter de jornal que entrevistou o menino após o trauma, perguntou-lhe se podia mostrar suas cicatrizes.
O menino levantou seus pés. E então com óbvio orgulho, disse ao repórter:
"Mas olhe meus braços".
"Eu tenho grandes cicatrizes em meus braços também".
"Eu as tenho porque minha mãe não deixou eu ir".
Você e eu podemos nos identificar com esse menino.
Nós também temos muitas cicatrizes. Não a de um jacaré, ou qualquer coisa assim táo dramática. Mas cicatrizes de um passado doloroso.
Algumas daquelas cicatrizes são feias e causam profunda dor.
Mas algumas feridas, meu amigo são porque DEUS se recusou a deixar você ir...


Fonte : http://www.portaldiabetes.com.br 

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6 de ago. de 2011

O Verdadeiro Poder


Era uma vez um jovem guerreiro famoso por sua invencibilidade.
Era um homem cruel e, por isso, temido por todos.
Quando se aproximava de uma aldeia, os moradores abandonavam suas casas, e fugiam para as montanhas, porque sabiam que ele não poupava nada, nem ninguém.
Certo dia, ele e seu exército aproximaram-se de uma aldeia na qual vivia um sábio ancião.
Todos os habitantes fugiram assustados, menos ele.
O guerreiro entrou na vila e, como de costume, incendiou casas e matou os animais que encontrou.
Logo chegou à casa do sábio, que permanecia em pé ao lado da porta de entrada, serenamente.
Quando eles se encontraram, o guerreiro impiedoso disse-lhe que seus dias haviam chegado ao fim, mas que, no entanto, iria lhe conceder um último desejo antes de passá-lo pelo fio de sua espada.
O velhinho, sem alterar o seu semblante, disse-lhe que precisava que o guerreiro fosse até o bosque e que ali cortasse um galho de árvore.
O jovem achou aquilo uma grande besteira, mas decidiu atendê-lo, entre gargalhadas e deboches.
Foi até o bosque e com um único golpe de espada cortou um galho de árvore.
"Muito bem." - disse o ancião, quando o guerreiro voltou - "quero saber agora se o senhor é capaz de recolocar este galho na árvore da qual o arrancou."
O jovem guerreiro entre gargalhadas, chamou-o de louco, respondendo-lhe que todos sabiam que era impossível colocar o galho cortado na árvore outra vez.
O ancião sorriu e lhe disse: "louco é o senhor, que pensa ter poder só porque destrói as coisas e mata as pessoas que encontra pela frente. Quem só sabe destruir e matar não tem poder. Poder tem aquele que sabe juntar, que sabe unir o que foi separado, que faz reviver o que parece morto. Poder tem aquele que produz, que cria, que mantém. Essa pessoa, sim, tem o verdadeiro poder."
Muitos são os que acreditam deter o poder porque atemorizam os demais, ou porque conseguem destruir o que encontram pela frente.
Acreditam-se poderosos porque são capazes de derrubar pessoas, destruir grandes obras e silenciar vozes.
Mas isso é um grande engano.
O verdadeiro poder não reside em arrasar existências e fazer cair por terra o trabalho dos outros.
Não se prova ter poder por meio da força bruta ou através de gritos e ameaças.
Isso demonstra, tão somente, grave desequilíbrio.
Desfazer o que outros produziram ou tentar abalar edificações morais, tão duramente estabelecidas, em nada auxiliarão o nosso próprio desenvolvimento.
Tantos são os que agem assim, crendo-se poderosos, iludindo-se e distribuindo dores ao longo de suas pegadas.
Por outro lado, tão poucos ainda são capazes de edificar, de construir, ou, ainda, de reerguer o que foi destruído.
Tão poucos se dispõem a persistir, a resistir diante dos vendavais das dificuldades. Estes, sim, possuem um poder realmente significativo.
...............

Há muito a ser reconstruído.
Há muito mais, ainda, a ser feito.
Tantos caminhos aguardam para serem trilhados.
Há tantas tarefas a serem concluídas.
Há pontes de compreensão a serem construídas para superar os despenhadeiros da intolerância.
Há abrigos de solidariedade e de consolo a serem edificados para refugiar aqueles que sofrem.
O poder verdadeiro é o daquele que cria, que mantém, que reconstrói, não apenas um dia, mas todo momento, por toda uma vida.


Enviado por - portaldiabetes.com.br

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4 de ago. de 2011

Mais do que o esperado

É fácil fazer o que os outros esperam de você. Afinal, as pessoas esperam que você seja você mesmo, e você é bom nisso.

Agora pense no que aconteceria se você fizesse um pouco mais do que o esperado.

Você já está fazendo o que as pessoas esperam. Com um pouco mais de esforço, você poderá fazer além do que elas esperam de você. Apesar de o esforço adicional ser mínimo, ele produz resultados impressionantes. Você deixa de ser “mais um” e passa a ser “um dos que vão além”. Seja você um funcionário, um vendedor ou o proprietário da empresa, dar mais do que o esperado vai levá-lo longe.

Não é preciso um grande esforço para deixar de ser “comum” e passar a ser “extraordinário”. Apenas faça o que você faria normalmente e mais um pouco.
A.D

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Oração de Hoje

Hoje, Senhor, resplende novo dia,
Que deveres e júbilos condensa,
Nova esperança luminosa e imensa
Renascendo da noite espessa e fria...

Dá-me trabalho por excelso guia,
Ensina-me a servir sem recompensa
E a fazer do amargor de cada ofensa
Uma prece de amor e de alegria.

Que eu Te veja na dor com que me elevas
Por flamejante sol, rompendo as trevas,
Ante a beleza do Celeste Abrigo!

E que eu possa seguir na caravana
Dos que procuram na bondade humana
A glória oculta de viver contigo.


Auta de Souza

2 de ago. de 2011

Conscientes

A vida é cheia de contrastes e difusões que nos levam a multiplicação de pensamentos. Quando não organizamos bem estes pensamentos, entramos em crise com o nosso eu consciente e colocamos para fora uma série de pensamentos negativos.

A partir do momento em que estivermos conscientes de que todos os problemas do mundo possuem solução, estaremos firmes na busca de um alto grau de evolução neste planeta, missão esta definida por Deus diante da sabedoria universal.

Para tanto, em vez de ficarmos brigando com o nosso eu interior, poderemos deixar de lado os problemas e esperar que o tempo se encarregue de pôr as coisas no seu devido lugar.

Por isso, quando algum problema surge, utilizemos uma frase que pode ajudar muito.

- Nada me aborrece!

Use com mais freqüência esta frase. As coisas ficarão mais fáceis de serem encaradas. Lembre-se: nada nos aborrece!


Recebemos este de Portaldiabetenet.com

OUVE



Escuta! Enquanto a paz da oração te domina,
Qual melodia excelsa, a fremir, doce e mansa,
Há quem padeça e morra à míngua de esperança,
Rogando amparo, em vão, no lençol de neblina.

Ouve! A sombra tem voz que clama e desatina...
É a provação que ruge... A dor que não descansa...
Desce do pedestal da fria segurança,
Transfigura a bondade em fonte cristalina.

Estende o coração!... Serve, instrui, alivia...
Das sementes sutis de ternura e alegria
Prepararás, agora, o jardim do futuro...

Um dia, voltará à pátria de onde vieste
E apenas colherás na luz do Lar Celeste
O que dás de ti mesmo ao solo do amor puro.


Adolfo Oscar do Amaral Ornellas

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