Conta-se que numa cidade do interior
um grupo de pessoas se divertia com
o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca
inteligência, vivia de pequenos
biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o idiota ao bar
onde se reuniam e ofereciam
a ele a escolha entre duas moedas:
uma grande de 400 REIS e outra menor, de 2.000 REIS.
Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era
motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou
se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
Eu sei, respondeu o tolo assim.
"Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra,
a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda."
Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A *primeira: * Quem parece idiota, nem sempre é.
A *segunda:* Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A *terceira *: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante é:
A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros
não têm uma boa opinião a nosso respeito.
Portanto, o que importa não é o que pensam de nós,
mas sim, quem realmente somos.
"O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota,
diante de um idiota que banca o inteligente".
Recebido do Amigo Ricardo (Radiotatuapé)
em 16/01/2009
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