18 de nov. de 2009

CINCO MINUTOS

Assim e de princípio parece não ter grande importância.

Será, porém que dispomos sempre de cinco minutos dessa pequena fração do dia?

Cinco minutos!
Vamos conversar sobre eles.

Seriam muito ou pouco?
Dos mil e quatrocentos e quarenta minutos de cada dia, eles são apenas pouco mais de três milésimos.

Você esposo tem cinco minutos para sua esposa?
Estou falando sério, cinco minutos para ela, inteiramente para ela,
cinco minutos dos quais você abriria mão dos seus problemas, das suas preocupações e passe a dar maior atenção a ela mesma.


E você mulher tem cinco minutos para seu marido?
Cinco minutos inteiros, integrais, completos sem as interrupções das novelas, das conversas com outras, na preocupação com outros assuntos, cinco minutos apenas.
Quantos lares estão precisando disso!
Cinco minutos de entendimento total entre marido e mulher.

Vocês pais estão dando aos seus filhos os cinco minutos que eles estão precisando, sem admoestações, sem interpelações e sem cobranças?

E vocês mais moços, tem concedido cinco minutos que sejam para uma parcela mínima de atenção para os mais vividos que tem experiência para transmitir?

Cinco minutos parecem nada, e como seria bom se todos tivessem cinco minutos diários aos menos para as mais belas das viagens e o mais lindo dos caminhos, aquela ou aquele sem sair do lugar, um tomar a direção do outro, a cena do outro, a caminhada de um para o outro?

Cinco minutos, o tempo de uma canção, talvez de uma música de dança, de uma reminiscência, de uma esperança, de um anelo, de um sonho.

Todos nós precisamos muito de cinco minutos, por isto não devemos negar quando alguém precisa dos nossos cinco minutos, numa atividade qualquer ou de tolerância para certos atrasos remediáveis, mas o tempo que pudesse ser vivido inteiramente.

Às vezes contar até dez pode impedir um fracasso ou gestos precipitados, e isso dura menos de cinco minutos.

Com muito mais razão este curto de lapso de tempo pode ser suficiente para uma decisão ser sabiamente reformada, principalmente alterada ou mantida serenamente confirmada.

Os cinco minutos que o vestibulando desejaria ter a mais para a certeza de que passou ou mais firme as esperanças de conseguir o êxito.

Cinco minutos podem levar a reconciliação ou a ruptura total, pode trazer tanto a paz quanto à guerra.

Pausa da atividade de um dia, o mergulho no mundo da fantasia.
O tempo de uma crônica, tempo em que nos pode fazer heróis ou cometer um erro que não haverá remissão.

Cinco minutos passam como se fosse um sopro do vento, podem ter conseqüências para a eternidade.

Os que perdemos não conseguiremos recuperar, não conseguiremos tempo de prorrogação no existir.

Volto a perguntar:
Você tem cinco minutos?
Precisa de cinco minutos?
O que faz com cinco minutos?
Já sentiu a falta deles?
Eles estão aí!...
São apenas cinco minutos e podem ser aquilo que você vem sonhado a bem mais, há muito mais que cinco minutos.


Mauricio Ponsancini

(Repasse com os devidos créditos)



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