31 de mai. de 2010

Certa vez, uma senhora foi convidada para uma festa, destas beneficentes, de incentivo à participação e ajuda mútua. Para isso, são oferecidos prêmios de alto valor. Neste caso, era um anel de brilhante com valor estimado em aproximadamente R$ 15.000,00. Durante todo o evento, esta senhora torcia para que o seu número fosse o sorteado, o que não ocorreu.


De volta ao seu sítio, na manhã seguinte, ainda indignada, saiu para dar as ordens do dia ao seu Zé, um homem quieto, trabalhador, humilde e muito simples, porém observador. Zé logo percebeu que sua patroa não estava muito bem naquela manhã, e perguntou:


- O que aconteceu que a senhora está irritada, dona?


Ela respondeu que havia ido a uma festa beneficente na cidade na noite anterior e que tinha um anel de brilhante como prêmio, e quem ganhou foi uma das mulheres mais ricas da cidade. O seu Zé parou, olhou fixo para o mato que capinava, olhou novamente para o céu e, de repente, disse:


- É, dona, a vida é assim mesmo: todo rio vai para o mar, e pra quê? Pra que ele vai para o mar se lá já tá tão cheio de água, e não precisa mais?


A vida é assim mesmo! Os que mais têm, mais recebem. Mas todos recebemos alguma coisa, na "pior" das hipóteses um aprendizado, e a observação que podemos canalizar e oportunizar nossos dons para que possamos receber muito mais. Pois o pouco qualquer um tem ainda assim poderá lhe ser tirado, e aquele que tudo tem, se tiver fé, a este muito mais lhe será acrescentado.


Paulo Roberto Kroich Gomes






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