Que deveres e júbilos condensa,
Nova esperança luminosa e imensa
Renascendo da noite espessa e fria...
Dá-me trabalho por excelso guia,
Ensina-me a servir sem recompensa
E a fazer do amargor de cada ofensa
Uma prece de amor e de alegria.
Que eu Te veja na dor com que me elevas
Por flamejante sol, rompendo as trevas,
Ante a beleza do Celeste Abrigo!
E que eu possa seguir na caravana
Dos que procuram na bondade humana
A glória oculta de viver contigo.
Auta de Souza
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