8 de jun. de 2014
Minha esposa, a Diabetes
Poeta diabético escreve uma carta-desabafo lamentando a chegada de dona Diabetes, que ele considera como a uma esposa megera. Ele abre seu coração, mas não parece que será atendido. Ao menos ele inova.
Leia abaixo..
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Oh, minha amada, quando você irá partir?
Eu nunca imaginei que um dia estaria caminhando a seu lado,
Com passos lentos e silenciosos você entrou em minha vida, é verdade.
Chegou e assumiu o controle de todos os aspectos do meu ser.
Os doces, os salgados, são agora por ti negados, amada esposa.
Enquanto os outros fazem festas com pratos e comidas exóticas,
Você me ensina a arte do desapego e me transforma em um sujeito disciplinado,
Fazendo-me ficar afastado de todos os tipos de aromas e sabores.
Exorta-me a andar, fazer exercícios, a não me deixar desperdiçar a vida.
Em contra-partida, cumpro com todos os seus desejos e tento o meu melhor para mantê-la com bom ânimo.
Eu vivo como um recluso, satisfazendo todas as suas vontades.
Quando se trata de cuidar bem de mim, minha esposa é quase perfeita,
Mas meus órgãos vitais, você, solitária e vagarosamente, parece determinada a afetar.
Querida diabetes, minha amada,
Você parece não ter pressa para tirar férias.
Mas quem não foi convidada precisa saber a hora de partir,
Espero, sinceramente, que resolva sair de casa antes que a morte nos separe!
ASHOK BHATIA
Fonte: http://www.tiabeth.com ===============================
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