Entre os sofrimentos e atritos da Terra, sejamos nós a bênção
que alivia e consola.
Abençoa o homem rico - não lhe conheces as dívidas e as tribulações.
Abençoa o pobre - em muitas ocasiões ele traz o íntimo conflitado
por revoltas ocultas.
Abençoa a tua família - muitos embora, por vezes, teus pais e
teus irmãos cultivem ideais diferentes dos teus.
Abençoa os felizes - ignoras quantas vezes aparentam alegria,
conquanto carreguem o coração por vaso de dor.
Abençoa os infelizes - muitos deles permanecem encastelados
na amargura por não aceitarem as provações que se lhes fazem
necessárias.
Abençoa a criança - desconheces o futuro que o mundo lhe reserva.
A experiência humana necessita muito mais daqueles que
abençoam do que o azedume daqueles outros que maldizem ou reprovam.
Surjam, em torno de ti, críticas ou sarcasmos,
lamentações ou queixas, desequilíbrios ou acusações,
blasfêmias ou desafios, guarda a paz contigo.
E abençoa sempre.
Texto extraído do Livro Abençoa Sempre (Emmanuel)
Psicografia de Francisco Cândido Xavier
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