Os sentimentos de um parceiro oferecem informações essenciais que precisam ser compartilhadas com o outro. A dor física é um aviso de que há alguma coisa errada com nosso corpo, de modo que possamos agir para sanar o problema. Da mesma forma, as emoções – tanto agradáveis quanto desagradáveis – dirigem nossa atenção para circunstâncias importantes. Se não tivéssemos emoções, não saberíamos como distinguir as situações que são benéficas para a nossa vida das prejudiciais.
Por exemplo, a alegria que sentimos assistindo ao nascer do sol lembra-nos de como é importante reservar algum tempo para admirar as belezas da natureza. Sem emoções, não perceberíamos que uma determinada situação é tediosa e não faríamos nada para torná-la mais interessante. Sem o medo e a raiva, não saberíamos sair de situações potencialmente danosas. Devemos, portanto, tomar nossas emoções como ponto de partida para a reflexão, ou elas poderão produzir reações automáticas que não nos farão bem.
Emoções, pensamentos e ações são trigêmeos que precisam trabalhar juntos e em harmonia. Quando percebemos uma emoção, temos de analisá-la a fim de poder ouvir a mensagem que ela nos está enviando. Usadas assim, as emoções nos levam à percepções ocultas, medos e preferências. Quando usamos as informações oferecidas, tanto pelas emoções quanto pela reflexão, podemos determinar o melhor modo de agir.
Susan Heitler
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